Espiritualidade e Sociedade





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>  Espírita que não frequenta a Casa Espírita

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Antes de tudo, que fique claro: estamos apenas realizando uma análise desses fatos, bastante costumeiros no meio espírita.

 

Atualmente, o “número” de palestrantes espíritas vem crescendo. O que é notadamente satisfatório e importantíssimo. Compartilhar conhecimento e informações relevantes é sempre bom e necessário para nós e para divulgação da Doutrina.

Porém, muitos palestrantes aclamados pelo público, não frequentam uma casa espírita, o estudo sistematizado, os estudos e educação/desenvolvimento mediúnico, nem tampouco estão engajados em algum trabalho assistencial.

O que os espíritos nos esclarecem?

Jesus diz que: o Segundo maior mandamento esta no instruí-vos e Allan Kardec endossa que “Reconhece-se o verdadeiro espírita pela sua transformação moral, e pelos esforços que faz para domar as suas más inclinações”.

Sabemos que cada um de nós podemos estudar e aprender de forma individual e fora de qualquer escola, mas onde fica o “reconhece-se os espíritas por muito se amarem”? Sozinhos, mais uma vez, vamos ampliar nossa evolução intelectual, porém a moral, o sentimento, só se faz em grupo, por isso vivemos em sociedade.

É muito louvável o trabalho realizado pelos palestrantes espíritas, que abdicam de seu tempo para levar a informação a muitas pessoas. Porém, reconhecemos a importância da prática desses ensinamentos.

Contudo, não se pode transformar o ensino-aprendizagem doutrinário em um acúmulo de informações e raciocínios, sem qualquer vínculo com as necessidades prementes do Espírito imortal.

O trabalho mediúnico, por exemplo, auxilia muito irmãos desencarnados, porém, auxilia também a todos os médiuns que estão envolvidos com aquela tarefa, que pode ter sido assumida no plano espiritual, no momento do planejamento reencarnatório.

Os trabalhos assistenciais realizados pelas Casas Espíritas são de suma importância para o cunho social, e mais ainda, a todos os envolvidos.

Estamos aqui tentando lembrar que o maior exemplo que já tivemos veio do Cristo, ou seja, todos os palestrantes espíritas precisam ter como prioridade primeiro o estudo, segundo o vínculo a alguma casa espírita, trabalhar e frequentar reuniões espíritas, até mesmo para vivenciar o que falam, por isso é preciso salientar a importância deste processo. O livre arbítrio sempre será respeitado, mas lembremos de que a cada um segundo suas obras.

O palestrante espírita, por vezes e quase sempre, também assumiu sua tarefa com a espiritualidade: a tarefa de disseminar os ensinamentos de Jesus, levar a reflexão a todos àqueles que lhe ouvem. E cabe a nós espíritas e ouvintes, passarmos pelo crivo da razão, caso contrário, corremos o sério risco de termos cegos guiando cegos, mesmo estando sempre buscando aquele que os holofotes sempre estão virados, mas que nada pratica do que fala e expõe.

 

Fonte: https://mochileiroespirita.wordpress.com/2017/05/16/espirita-que-nao-frequenta-a-casa-espirita/

 



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