Bethânia
Alves de Menezes
> O mito de Chico Xavier: os usos, apropriações
e seduções do Simbólico em Uberaba
Dissertação
de Mestrado apresentada ao Programa de Pós-Graduação
em Geografia da Universidade Federal de Uberlândia, como requisito
à obtenção do título de Mestre em Geografia.
Área de Concentração: Geografia e Gestão
do Território.
Orientador: Prof. Dr. Rosselvelt José Santos
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RESUMO
A pesquisa é resultado de questionamentos
realizados em torno do simbolismo implícitos na imagem do médium
Chico Xavier, a partir dos espaços usados e apropriados por
ele na difusão do Espiritismo Cristão em Uberaba/MG.
Tem como objetivo decifrar os conteúdos dos espaços
criados a partir da doutrina espírita, envolvendo a pessoa
do médium que consistem em compreender os processos de sacralização
de espaços, mesmo após a sua morte.
O problema central da pesquisa em questão é o espaço
do mito.
Tomam-se como ponto fundamental de análise alguns teóricos
do espaço e desloca-se a mesma análise do espaço
social para o espaço sagrado; procedimento este compartilhado
por diversas correntes das ciências sociais. Analisadas as estruturas,
as formas e os conteúdos da unidade de análise do espaço,
enfatizam-se os processos de organização social, até
atingir as posições concretas das pessoas que continuam
a obra do mito e das organizações, ou seja, os espaços
apropriados como: a casa e/ou museu, a livraria, o centro espírita,
o grupo assistencial e, por fim, o mausoléu. Assim, foi possível
decifrar os lugares a partir dos usos e apropriações
estabelecidas pelo médium e por seu público demonstrando
as práticas sociais demandadas na estruturação
do Espiritismo. Embora seja evidente sua imagem de mito, busca-se
analisar nos legados do médium e em seus seguidores, além
das formas de apropriação desses espaços e da
difusão de seus ensinamentos.
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