A neurociência tem feito pesquisas,
usando recursos modernos de investigação da atividade
cerebral, no sentido de compreender o que dá mais felicidade
ao ser humano.
Alguns pesquisadores concluem que a sensação de felicidade
é muito relacionada ao aprendizado e à superação
de limites.
A imensa alegria de superar seus próprios limites, explica
os esforços intensos desenvolvidos por atletas de diferentes
modalidades, alpinistas, aventureiros em geral, no sentido de superar
marcas anteriores. A sensação de felicidade resultante
da superação dos limites é magnificada a cada
conquista.
O mesmo fenômeno é observado no cotidiano quando conseguimos,
por exemplo, fechar um quebra-cabeças, uma palavra-cruzada,
uma charada, ou quando uma criança pequena consegue pela primeira
vez amarrar sozinha os cordões do seu tênis.
Essa sensação de felicidade é causada pela liberação
de endorfinas (1), que funcionam como
uma espécie de recompensa química, que sinaliza com
sensações agradáveis movimentos favoráveis
a saúde física ou emocional, como a sensação
de dever cumprido, o ato de beber água quando se está
com sede, a prática de exercícios físicos, por
exemplo.
1- A endorfina
é neurotransmissor, assim como a noradrenalina, a acetilcolina
e a dopamina, uma substância química utilizada pelos
neurônios na comunicação do sistema nervoso.
É um hormônio, uma substância química
que, transportada pelo sangue, faz comunicação com
outras células, este é o hormônio do bem-estar.
( wikipidia)
A existência dessa função
neuroendócrina é importante conquista evolucionária,
mas também pode ser entendida como uma programação
para o progresso, na medida em que se faz presente nas situações
de conquista que vão além da simples sobrevivência.
O estacionamento dos processos de aprendizado, os movimentos de paralização
de experiências novas, a recusa em enfrentar novos desafios,
o confinamento e a estagnação da inteligência
e do repertório de emoções e sentimentos faz
com que se tenham cada vez menos oportunidades de experimentar essa
fonte de felicidade autentica e natural.
Essa tem sido a escolha de muitos, infelizmente.
Por ser tal atitude contrária à Lei Divina, que é
de progresso, teremos como consequência uma carência de
experiências de bem-estar que acabamos por tentar suprir com
mecanismos de fuga, distrações, uso abusivo de TV, Internet,
comida e até álcool e drogas.
Destinado à felicidade, não importa a rebeldia, a negação,
as filosofias negativistas, o pessimismo cultural, o ser continua
a ansiar pela bem-aventurança porque ela é o seu destino.
Então, se o amigo leitor se perceber nesse momento desmotivado,
ou mesmo diagnosticado com depressão, acreditando não
ter mais um sentido para a sua existência, esse mês quero
ajudar com um convite... um convite denisiano, como não poderia
deixar de ser:
Assim Denis nos fala sobre a leitura, que é apenas uma das
muitas possibilidades de avanço intelecto-moral ao nosso alcance:
“O estudo é a fonte de suaves e nobres prazeres; liberta-nos
das preocupações vulgares e nos faz esquecer as tribulações
da vida.”
(Cap. “O Estudo”, do livro Depois
da Morte.)
Busque aprender algo novo, superar um limite, vencer um medo, ampliar
um pouco mais e a cada dia os horizontes de sua experiência
atual reencarnatória.
A cada vitória conseguida seu cérebro o recompensará
com ondas de endorfinas que ativarão de forma saudável
todo o complexo celular-psíquico-espiritual e essa sensação
da qual o espírito é ao mesmo tempo a fonte e o destino
vibrarão em paz, em alegria, em estímulo crescente ao
prosseguimento da ação.
Assim passo a passo, conquista a conquista, o ser emerge dos abismos
de tristeza em que, muitas vezes, se permitiu mergulhar.
Assim passo a passo, conquista a conquista, o ser emerge dos abismos
de tristeza em que, muitas vezes, se permitiu mergulhar.
Experimente!