Maurício
Vieira Martins
> O criacionismo chega às escolas do Rio de Janeiro: uma abordagem
sociológica
"Não acredito na evolução
das espécies. Tudo isso é teoria", disse
a governadora do Rio de Janeiro, Rosinha Matheus, em entrevista à
imprensa em abril de 2004. Quem acompanha os desdobramentos da posição
do governo fluminense quanto às diretrizes educacionais do
estado, sabe que o pronunciamento da governadora possui mais implicações
do que supõe a nossa vã filosofia. Ele expressa o fortalecimento
de algumas tendências religiosas que vêm ocupando um espaço
cada vez mais amplo em diferentes níveis institucionais da
sociedade.
Inicialmente, elucidemos o contexto imediato da afirmação
da governadora: tratava-se de justificar a inclusão nos currículos
das escolas públicas do estado de disciplinas religiosas confessionais
(mais adiante, faremos um comentário sobre este caráter
confessional), para, num segundo momento, incorporar em seu conteúdo
programático a doutrina criacionista como explicação
para a origem da vida. Para quem ainda não sabe, o criacionismo
é uma concepção que recusa a teoria de Darwin
acerca da evolução das espécies e propõe
em seu lugar uma interpretação praticamente literal
da Bíblia, tomando como base o livro do Gênesis: lá
afirma-se que foi Deus quem criou inicialmente o mundo e logo depois
também o homem, "à sua imagem e semelhança".
Quanto à proposta da governadora, confirmada pela sua Secretaria
de Educação, ela consiste, ao fim e ao cabo, em apresentar
aos estudantes as duas concepções (o darwinismo e o
criacionismo) como explicações alternativas para o mesmo
fenômeno. Até porque o currículo básico
proposto prevê "reflexões sobre a criação
de Deus como um ato de amor".
Num âmbito mais geral, cabe esclarecer que no interior do atual
debate acerca do fortalecimento da referida corrente religiosa
existem diferentes ângulos de análise. Há
uma discussão que vem sendo levada adiante por profissionais
ligados às chamadas ciências da vida, que apresentam
a comprovação experimental das hipóteses de Darwin,
desmontando os argumentos dos defensores mais sofisticados do criacionismo
(sendo que estes últimos, por uma questão tática,
mudaram recentemente de nome, passando a adotar a denominação
de intelligent design; ou, na tradução mais usual para
o nosso idioma, planejamento inteligente). Esta discussão,
instrutiva sob vários aspectos, nos ensina que embora o darwinismo,
como qualquer teoria científica, abrigue aspectos mais controvertidos
em seu interior, o fato é que ele é um fecundo programa
de pesquisa que vem sendo confirmado há mais de um século
em inúmeras áreas das ciências da vida e que já
gerou desdobramentos práticos inegáveis. Já o
intelligent design não consegue elaborar nenhuma
construção teórica própria: ele apenas
se dedica a procurar falhas no darwinismo (como a sempre invocada
ausência de alguns fósseis intermediários), para
pretender a partir daí infirmá-lo. No lugar do evolucionismo,
contenta-se com a afirmação, por exemplo, de que: "Pesquisas
de opinião demonstram que mais de 90% dos americanos acreditam
em Deus, e que cerca da metade comparece regularmente a ofícios
religiosos... Com toda essa manifestação pública,
por que a ciência deveria achar difícil aceitar a teoria
que dá respaldo àquilo em que, de qualquer modo, a maioria
do povo acredita?" (Behe: 1997, p. 235)
Mas há também um outro aspecto deste debate que
talvez não tenha ainda merecido a devida atenção.
Referimo-nos a um exame das condições sociais
e históricas que possibilitaram a expansão recente do
criacionismo: tais condições merecem um exame
mais detalhado. Com efeito, sabemos que num campo de debates não
são apenas razões intelectuais que levam certas concepções
a ganharem um espaço que não dispunham anteriormente:
o mundo das idéias não paira solto pelo ar, ele mantém
vínculos com o cotidiano dos homens. Então, a nossa
pergunta poderia ser assim resumida: que tipo de causalidade "terrena"
estaria presente neste revival das diferentes formas do criacionismo?
Para esta resposta, uma abordagem apenas biológica se revela
manifestamente insuficiente. Até porque a leitura dos escritos
criacionistas revela a influência, sem dúvida mediatizada,
de um certo contexto social que insiste em se manifestar mesmo no
interior de uma discussão aparentemente tão distante
deste tipo de determinação. É neste ponto que
iremos nos deter: ele nos parece simplesmente decisivo para o correto
entendimento da questão.
Recuemos então na história recente para examinar no
nosso continente americano as origens dessa resistência tão
acentuada às teorias de Darwin. Quando fazemos isso, chegamos
às primeiras décadas do século XX, nos estados
sulistas dos EUA; neles, a pregação de algumas idéias
religiosas atingia especialmente os setores mais desfavorecidos da
população, que tendiam a se sentir ofendidos com as
hipóteses evolucionistas acerca da origem animal da espécie
humana. Ao longo do século XX, contudo, o criacionismo conseguiu
alcançar setores mais diferenciados, produziu seus próprios
intelectuais (que buscaram se credenciar com títulos acadêmicos
elevados, como é o caso do citado M. Behe, ou de Henry Morris
e Duane Gish), esmerando-se em procurar pontos polêmicos na
teoria de Darwin. Um exame de seus escritos detecta neles uma já
histórica caracterização do evolucionismo como
sendo uma filosofia materialista, atéia, que levaria os homens
para um caminho distante dos ensinamentos religiosos.
Pois é contra essa filosofia que os criacionistas protestam
com a maior veemência: segundo eles, ela seria responsável
por uma série de problemas vividos em sociedade. Menciona-se
a desagregação da família e dos costumes, o aumento
no número de divórcios, a deterioração
dos valores morais, a competitividade que seria estimulada pela teoria
darwinista, o individualismo exacerbado. Tudo se passa como se o questionamento
que o darwinismo faz à concepção bíblica
sobre a origem da vida abalasse os alicerces morais da vida em sociedade
que levam os homens a estabelecerem e aceitarem certos compromissos.
Em seu lugar, o que é proposto é a restituição
de uma imago mundi mais antiga, onde Deus não só criou
o mundo e as espécies mas também forneceu uma lei para
o convívio humano; pela via dessa restituição,
acredita-se ser possível devolver também aos homens
um sentido de moralidade e de observância às leis que
se perdeu ao longo do tempo.
Merece atenção especialmente uma certa mentalidade que
fornece a base conceitual sobre a qual o criacionismo realiza suas
operações lógicas. Provisoriamente, ela será
aqui nomeada como sendo um certo tipo de mentalidade religiosa. Caracteriza-se
por desejar uma ordenação bem definida para o mundo
em que vivemos: há uma demanda por regulação
e, mais do que isso, pela reivindicação do reconhecimento
de uma lei divina que funciona com vigor. É uma implícita
teodicéia (uma teoria da justiça divina)
que reencontraremos nos escritos dos defensores do criacionismo. Confrontados
com a realidade de uma sociedade onde persistem problemas graves de
miséria, violência e exclusão social, eles invocam
uma explicação que atribui a desígnios que não
conhecemos e que forneceriam o fundamento daquilo que se passa em
nosso mundo terrreno. Ainda nas palavras de M. Behe: "É
claro que planejadores que têm capacidade de produzir melhores
planos não fazem isso sempre. ... não dou a meus filhos
os melhores e mais sofisticados brinquedos porque não quero
mimá-los e porque desejo que eles aprendam o valor do dinheiro."
(Behe, 1997: p 225). Ou seja, o planejador
(designer) tem razões que nós não conhecemos;
qualquer semelhança com a tradicional teologia judaico-cristã
não é mera coincidência...
Conforme sugerimos anteriormente, a correta visualização
dos motivos que levam à expansão desse tipo de mentalidade
se articula a um contexto social e histórico que ultrapassa
em muito o puro debate das idéias. Ora, ocorre que quando se
sai do recinto do debate de idéias e chega-se ao âmbito
das relações sociais humanas, chama a atenção
o agudo estado de fragmentação que caracteriza a chamada
pós-modernidade. Apenas como exemplo: centros de inovações
científicas de última geração onde se
produz o conhecimento ("ilhas de excelência") só
conseguem emergir no meio de vastos setores empobrecidos. O projeto
de uma modernidade que resolveria os problemas dos homens - acalantado
pelo menos desde o Iluminismo - não conseguiu se implementar:
vivemos numa época que alia um enorme desenvolvimento científico
com a persistência de antigos problemas de pobreza, concentração
de renda e violência. Mesmo nos Estados Unidos, a maior potência
capitalista do planeta, essa fragmentação é bem
atestada pela proliferação de uma cultura de armas que
gera vítimas mesmo entre estudantes, pelo prolongamento da
jornada de trabalho além do suportável (como nos aponta
Juliet Schor em seu The overworked american), ou por uma cultura individualista
que chega às raias do autismo. Se quiséssemos utilizar
uma célebre expressão cunhada por S. Freud (outro autor
odiado pelos criacionistas...), teríamos aqui inúmeros
sintomas de um agudo mal estar na civilização.
Pois bem, é este o campo propício para o fortalecimento
da mentalidade religiosa a que nos referimos pouco atrás: os
graves problemas que nos atingem diariamente aparecem transfigurados
na ótica criacionista, que os interpreta como sendo causados
por uma postura materialista diante do mundo cujo representante máximo
seria o darwinismo. Curioso é notar que um mesmo contexto histórico
pode gerar formas de reações muito diferentes, mas que
partilham de uma gênese social comum. Num outro debate, o historiador
William Mc Neill, do Instituto Fernand Braudel, referindo-se ao que
poderíamos nomear como uma afinidade entre estruturas, afirma
que "As seitas religiosas e as gangues violentas são,
até agora, as duas formas mais importantes de reação
da população." (in Oliveira, 2002). Com efeito,
os homens são seres que não apenas criam mas também
reagem ao mundo em que vivem. Homens e mulheres diferentes reagirão
de forma peculiar a uma realidade sentida como ameaçadora.
No caso aqui em foco, o crescimento de uma procura religiosa é
bastante sintomático de uma situação particularmente
difícil de ser enfrentada: trata-se da procura de uma linguagem
para lidar com aquilo que mais provoca mal estar no cotidiano dos
homens.
Assim é que o criacionismo é claramente reativo:
ele responde a uma certa situação que é vivida
como ameaçadora. Postula o retorno a uma cosmologia onde tudo
encontra o seu devido lugar. Diante de um mundo experimentado como
objetificador, a linguagem que o criacionismo encontra para afirmar
a dignidade humana é postular sua irredutibilidade a qualquer
outra espécie. O resultado mais conspícuo de seu procedimento
consiste em deslocar a insatisfação com a realidade
vigente, fazendo-a incidir sobre o darwinismo, que passa a ser visto
como uma das principais causas do mal estar contemporâneo.
Isso posto, caberia fazer agora algumas considerações
sobre a passagem dessa doutrina religiosa dos Estados Unidos para
o nosso país. Num primeiro momento, poderia-se afirmar
que estamos diante apenas de mais um fenômeno da globalização:
o que era um fenômeno norte-americano se irradia para outros
pontos do planeta. Esta explicação tem uma boa dose
de verdade, porém, ela deve ser acompanhada por algumas considerações
suplementares, pois a realidade inequívoca da globalização
não cancela diferenças marcantes entre os países.
Assim, se nos Estados Unidos o antigo e persistente segmento criacionista
é também sintoma de uma cultura que apresenta acentuadas
resistências em reconhecer, parafraseando as palavras de M.
Foucault, a "ferida narcísica" que consiste em admitir
que o homem não é o centro do universo, já no
Brasil o peso das condições objetivas de existência
vem para um primeiro plano muito evidente.
Recordemos: a governadora Rosinha foi eleita pela população
do Rio de Janeiro, estado que, segundo pesquisas recentes, é
de fato o mais violento de nosso país (não, caros leitores,
esta não é uma "criação" da
mídia: ainda que com diferenças de metodologia, as pesquisas
apontam com clareza a verdadeira hecatombe vivida por parte da população
fluminense). Se numa referência internacional nosso país
apresenta o quarto maior número de homicídios do mundo
(perdendo apenas para a Colômbia, El Salvador e Rússia),
já entre as mortes violentas de jovens de 15 a 24 anos, as
estatísticas do Rio de Janeiro, 118 mortes por cada grupo de
100 mil, conseguem ser superiores mesmo às da Colômbia!
Não por acaso, o crescimento de um certo tipo de religiosidade
é também exponencial nesse mesmo período. Os
estudiosos do tema chamam a atenção para o fato de que
esse crescimento ocorre exatamente naquelas áreas mais desassistidas
pelo Estado. E todos sabemos que vem de longa data a ausência
de uma atuação pública em vastos setores da sociedade
carente: é nesta vacância de um projeto político
efetivamente transformador que se instala uma pregação
religiosa que promete aos homens aquilo que eles hoje simplesmente
não dispõem: uma vida digna que transcorra sob uma lei
efetivamente democrática.
O desdobramento desse processo, que está sendo
aqui apresentado de forma extremamente sintética, faz emergir
diferentes lideranças, algumas oriundas das próprias
camadas desfavorecidas, outras de extratos mais altos que se remetem
às primeiras como plataforma a partir da qual se lançam
em sua atuação política. É neste âmbito
que o recurso a um discurso religioso, que apresenta as injustiças
deste mundo terreno dentro do registro de uma teodicéia religiosa,
mostra-se particularmente eficaz na tarefa de angariar adeptos. Vale
lembrar que o ex-governador fluminense e atual secretário de
segurança, Anthony Garotinho, introduziu em seus discursos
o recorrente significante do "demônio" para caracterizar
aqueles que não concordavam com suas iniciativas políticas.
Esta é um pouco da nossa triste história
recente (fragmento local de uma realidade internacionalizada): esvaziado
economicamente, situado na rota do narcotráfico internacional,
carente de projetos políticos alternativos mais consistentes,
o Rio de Janeiro tornou-se também um campo propício
para um amálgama regressivo entre poder político e discurso
religioso. E ainda que a expansão do criacionismo em nosso
país certamente não seja uma prerrogativa fluminense
(o Centro Universitário Adventista de São Paulo - Unasp,
instituição particular, também ministra um neo-criacionismo
para seus alunos), tal expansão é especialmente danosa
nesse estado por se dar sob a égide do poder público.
A este respeito, nunca é demais recordar que a separação
entre estado - poder público com uma pretensão universalizante
- e poder religioso foi uma conquista arduamente obtida nos albores
da modernidade. Por isso, quando o governo fluminense volta a atribuir
um caráter religioso confessional à educação
pública (sob o argumento de que existe uma crise moral na sociedade
civil que precisa ser sanada), ele na verdade está realizando
um procedimento dos mais autoritários: impõe uma visão
de mundo religiosa mesmo àqueles que não concordam com
ela. Está correto o deputado Carlos Minc em sua luta contra
a lei estadual de 2002 que institui a educação religiosa
confessional nas escolas públicas fluminenses (o deputado vem
anunciando o ingresso de uma ação na Justiça
Federal questionando a inconstitucionalidade da lei). Até porque
nosso país abriga sujeitos cristãos, muçulmanos,
judeus, afro-descendentes, budistas, agnósticos, ateus e tantos
outros. O privilégio de uma religião em detrimento de
outras (ou do ateísmo) é um procedimento que realiza
violência simbólica, perigosa ante-sala da violência
física, sobre os nossos jovens.
Por tudo isso, finalizaremos este breve artigo expressando nossa concordância
com todos aqueles eminentes pesquisadores (como Ennio Candotti e Ildeu
de Castro Moreira) que já
se manifestaram enfaticamente sobre este grave erro que consiste em
impor aos alunos das escolas estaduais uma doutrina religiosa como
sendo equivalente ao discurso científico. Pois enquanto
o darwinismo é uma teoria amplamente exposta ao debate (e,
como tal, abriga salutares controvérsias científicas)
já o fundamento último do criacionismo é um texto
religioso, a Bíblia. Texto importantíssimo como documento
histórico milenar, sem dúvida, mas cujo caráter
metafórico de sua linguagem é hoje reconhecido mesmo
por várias lideranças religiosas, tornando indefensável
a tentativa de ali se buscar uma fundamentação científica
para as origens mais remotas da espécie humana. E, sejamos
lúcidos: é um equívoco enorme supor que uma educação
religiosa confessional vá melhorar o convívio entre
homens. Basta olhar ao nosso redor para identificar o enorme número
de sangrentas guerras que têm entre seus motivos, principais
ou secundários, conflitos religiosos os mais diversos: cristãos
contra muçulmanos, católicos irlandeses contra protestantes
irlandeses, israelenses contra palestinos, etc, etc, etc. O que os
nossos estudantes precisam é de uma formação
democrática sólida, científica e humanista, que
lhes incentive a pensar com as suas próprias cabeças.
Aqueles que desejarem aderir - ou não - a uma religião,
que o façam a partir de seus próprios anseios e do amplo
acesso a variadas informações. Um Estado que se arroga
esta prerrogativa não estará formando cidadãos,
mas uma obscura massa de manobra prestes a servir ao primeiro demagogo
de plantão.
Maurício Vieira Martins é sociólogo,
doutor em filosofia e professor do Programa de Pós-Graduação
em Sociologia e Direito da Universidade Federal Fluminense
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Notas
Uma contundente exposição sobre
os limites estruturais do criacionismo, mesmo em sua versão do
intelligent design, pode ser encontrada nos seguintes textos: (Zimmer,
2003); (Ruse, 1996) e (Orr, 1996/7) (cf. Bibliografia).
Estas palavras são de um dos defensores mais
em evidência do intelligent design, o bioquímico criacionista
Michael Behe, em seu livro A caixa preta de Darwin. Analisei com mais
detalhes o argumento de Behe em meu artigo "De Darwin, de caixas
pretas e do surpreendente retorno do criacionismo" (cf Bibilografia).
Para o diagnóstico criacionista sobre o evolucionismo
e o mundo contemporâneo, conferir especialmente o artigo de Ronald
Numbers, "The creacionists", na coletânea But is it
science? (cf Bibliografia).
Cf (Marques, 2004: p. A3). O texto de Marques tem como
base o Mapa da violência elaborado pela Unesco e divulgado em
junho de 2004. O representante da Unesco no Brasil, Jorge Werthein,
também comenta estas dramáticas estatísticas.
Dentre os autores que desenvolvem
este aspecto, podemos citar os trabalhos da socióloga Regina
Novaes (2002).
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Bibliografia
BEHE, Michael. A caixa preta de Darwin. Rio de Janeiro,
Jorge Zahar, 1997.
FREUD, Sigmund. O mal estar na civilização.
Edição Standard das Obras Completas de Sigmund Freud ,
vol. XXI. Rio de Janeiro, Imago, 1977.
GAZIR, Augusto. "Escolas do Rio vão ensinar
criacionismo". Folha de S. Paulo, 13/05/2004.
MARQUES, Hugo. "Rio é o campeão
da violência: estado lidera o ranking da criminalidade e tem números
comparáveis aos da Colômbia". Jornal do Brasil, 08/06/2004.
MARTINS, Elisa e FRANÇA, Valéria. "Rosinha
contra Darwin: Governo do Rio de Janeiro institui aulas que questionam
a evolução das espécies." revista Época,
Edição 314, 24/05/04.
MARTINS, Maurício Vieira. "De Darwin, de
caixas pretas e do surpreendente retorno do criacionismo". In História,
Ciências, Saúde - Manguinhos (Fundação Oswaldo
Cruz), vol VIII, no 3, set-dez 2001.
MINC, Carlos. "De volta à Idade Média".
Jornal do Brasil. 17/03/2004, p. 9.
NOVAES, Regina. "Crenças religiosas e convicções
políticas". In Fridman, Luis Carlos (org). Política
e cultura: século XXI. Rio de Janeiro, Relume Dumará,
2002.
NUMBERS, Ronald. "The creacionists". In RUSE,
Michael. (org) But is it science?. Amherst, Prometheus Books, 1996.
OLIVEIRA, Nilson Vieira. (org) e MCNEILL, William.
Insegurança pública: reflexões sobre a criminalidade
e a violência urbana. São Paulo, Ed Nova Alexandria, 2002.
ORR, H. Allen. "Darwin vs. Intelligent design
(Again)", Boston review, dez/96-jan/97.
RUSE, Michael. (org) But is it science? The philosophical
question in the creation/evolution controversy. Amherst, Prometheus
Books, 1996.
ZIMMER, Carl. O livro de ouro
da evolução. Rio de Janeiro, Ediouro, 2003.
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