Oliver Lodge, cientista inglês nascido em Penkhull, Staffordshire
em 12/06/1851 e desencarnado em Amesbury em 22/08/1940. Professor
de Física do Colégio Universitário de Liverpool
no período de 1881-1900; diretor da Universidade de Birmingham
em 1900 e lente em Oxford em 1903.
Trouxe importantes contribuições às teorias da
eletricidade de contato e eletrólise, da descarga oscilatória
nas garrafas de Leyde, da produção de ondas eletromagnéticas
no ar e introduziu melhoramentos no telégrafo sem fio.
Realizou experiência sobre diminuição de neblina
por meio de dispersão elétrica.
Autor de vários tratados científicos e obras, entre
as quais destacamos:
Foi também co-editor do importante periódico Philosophical
Magazine.
O nome de Sir Oliver Lodge constitui um dos mais altos ornamentos
das ciências físicas modernas. Daí a importância
que o mundo deu à sua penetração pelo campo do
espiritualismo, e às experiências, rigorosamente controladas,
com que estudou o caso post-mortem do seu filho Raymond, morto numa
trincheira de
Flandres, logo nos primeiros meses da Grande Guerra.
Há espíritos? Está provada a sobrevivência?
Eis aqui duas perguntas que têm desafiado
a paciência de abalizados investigadores. Para atendê-las,
desde meados do século passado entregam-se a trabalhos ingentes
sábios de renome universal, como William Crookes, Flammarion,
Myers, Wallace, Lodge e Richet.
Frente à Metapsíquica, a tese da sobrevivência
constitui o segredo de toda indagação em torno dos fenômenos
supranormais, pois outra não é a finalidade da jovem
ciência senão apurar, mediante controle e observância
de métodos positivos, a existência dos fatos, inabituais,
para esclarecer as hipóteses explicativas de sua causa e a
extensão de seus efeitos.
A humanidade sempre se agitou ansiosa por uma palavra definitiva acerca
das possibilidades de um sentido espiritual, imanente no homem. Daí
o surto das religiões primitivas no seio dos povos através
das idades, culminando no mais pernicioso religiosismo que tanto logrou
amesquinhar a inteligência das criaturas e levá-las a
fanatismos e fetichismos bizarros, deprimentes.
Tudo isso, no entanto, que sempre foi um mal, não deixou de
despertar a intuição do princípio da sobrevivência,
e conseqüentemente da existência do espírito fora
das contingências da vida transitória do corpo físico.
A ciência moderna encaminhou suas atividades para o campo dos
fatos metapsíquicos a fim de conhecer sua gênese e etiologia,
natureza íntima e meios de manifestação, à
luz dos processos da experimentação e observação.
Suas conclusões não podiam fugir ao imperativo da prova
concreta. A maioria absoluta dos investigadores, os sábios
de honestidade comprovada e coragem científica, lavraram a
sua sentença e a resposta foi pela afirmativa.
Há espíritos. A sobrevivência é uma realidade.
O mesmo assevera Sir Oliver Lodge em seu livro encantador e comovente,
Raymond. O
fundador da Metapsíquica, o grande Charles Richet, nos últimos
meses de sua vida, declarou-se convicto da sobrevivência. Essa
confissão foi feita pelo prof. Richet em carta ao prof. Ernesto
Bozzano publicada no Psychic News, de Londres, em 30 de maio de 1936.
As afirmações desses corifeus da ciência contemporânea
alegram sobremodo aqueles que nunca duvidaram da ressurreição
de Jesus Cristo, ponto de partida e chave histórica do problema
da sobrevivência da alma humana.
* * *
>>>
clique
aqui e acesse o texto completo em pdf -