O presente
artigo trata-se do desdobramento de um texto anterior publicado nos
Anais do I Encontro Internacional de Estudos sobre o Mediterrâneo
Antigo organizado pelo Núcleo de Estudos da Antiguidade da
Universidade do Estado do Rio de Janeiro, em abril do corrente ano.
Nele tive a oportunidade de, a partir dos conceitos teóricos
de Marc Augé e procedimento metodológico de Eni Orlandi
Puccioli, dialogar com a Antropologia e a Lingüística
e perceber que ao entrar no templo de Jerusalém, Pompeu utilizou
o papel social de um magistrado romano para exercer a função
própria de um sumo sacerdote judaico, desconsiderando a possibilidade
de sua ação ser caracterizada como profanação
do território sagrado, situação que evidencia
a construção de um lugar antropológico.
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Fonte: Plêthos, 2, 2, 2012
/ www.historia.uff.br/revistaplethos / ISSN: 2236-5028