Berenice Lima
> Como é seu relacionamento afetivo?
Vamos conversar hoje sobre
relacionamento afetivo?
Vamos iniciar refletindo sobre alguns pontos:
- Como é o seu relacionamento? Ou caso esteja
solteiro(a), reflita sobre o último relacionamento.
- Qual é o comportamento do seu parceiro(a)?
Você gostaria que o comportamento fosse diferente? Em qual sentido?
- Qual é o seu sonho de um relacionamento harmonioso?
Então, dentro deste cenário imaginário de um
relacionamento bacana e estável, podemos responder a seguinte
pergunta: Temos merecimento para conviver com pessoas harmônicas?
Será que investimos em nossos esforços para conseguir
atrair pessoas consideradas parceiras para todas as horas?
É interessante porque muitas vezes nós desejamos e criamos
a fantasia de termos pessoas ao nosso lado, nos esquecendo, muitas
vezes, de que nós não fazemos por onde merecê-las,
e aí nos frustramos e culpamos o destino.
Para quem está vivendo um relacionamento difícil, conturbado,
pensando em divórcio, estude a Doutrina Espírita, porque
não existe assunto que perturbe nossa paz que não encontremos
orientação segura na Doutrina.
Em O Evangelho Segundo o Espiritismo, capítulo 22
— “Não separeis o que Deus juntou”, há
o item 5 — Divórcio —, altamente esclarecedor:
“O divórcio é uma lei humana que tem por
objetivo separar legalmente o que está separado de fato”.
Estamos sempre livres para decidirmos e usarmos o nosso livre-arbítrio,
e, muitas vezes, o usamos precipitadamente, sem levar em conta as
Leis Divinas, que estas sim devem ser seguidas, pois quando fazemos
escolhas levando em consideração estas Leis, evitamos
o sofrimento e aproveitamos a reencarnação para evoluir.
A benfeitora espiritual Joanna de Ângelis nos ajuda muito com
seus livros que abordam as questões familiares sob o ponto
de vista espiritual e psicológico. Em relação
ao tema divórcio, sendo visto apenas como solução
para a harmonia, Joanna nos alerta para que esta decisão seja
tomada com lucidez, para evitarmos repetir o transtorno da aflição.
No livro Joanna de Ângelis Responde”, há
a pergunta 177: “Cresce atualmente o número de divórcios,
separações, etc. Qual a solução para esses
relacionamentos desencontrados?” A benfeitora, então,
responde: “O amor entre duas ou mais pessoas, somente será
pleno, se elas estiverem no mesmo nível. A solução,
para os relacionamentos perturbadores, não é a separa
ção, como supõem muitos. Rompendo-se com alguém,
não pode o indivíduo crer-se livre para um outro tentame,
que lhe resultaria feliz, porquanto o problema não é
da relação em si, mas do seu estado íntimo, psicológico.
Para tanto, como forma de equacionamento, só a adoção
do amor com toda a sua estrutura renovadora, saudável, de plenificação,
consegue o êxito almejado, porquanto, para onde ou para quem
o indivíduo se transfira, conduzirá toda a sua memória
social, o seu comportamento e o que é. Desse modo, transferir-se
não resolve problemas. Antes, deve solucionar-se para trasladar-se,
se for o caso, depois.”
Então fica esta abençoada orientação nos
mostrando que separar, excluir, abandonar, fugir, etc., não
é a solução propriamente dita, pois o importante
é compreender e ter lucidez da dificuldade que gerou o conflito
para resolver. Assim, há a possibilidade de se libertar, porque
se separamos apenas os corpos, mas as mentes estiverem presas aos
conflitos, estes estarão sempre agindo onde quer que estejamos
e com quem estejamos. Ser livre é se conhecer e ter lucidez
sobre as próprias limitações e aspirações
e decidir sem carregar consigo os conflitos.
Fonte: https://celd.xyz/wp-content/uploads/07-Revista_CELD_Julho-2017.pdf
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