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David LEHMANN
University of Cambridge – Reino Unido
Revista Horizontes Antropológicos - v.13 n.27 Porto Alegre
jan./jun. 2007
Resumo
Diz-se freqüentemente que a religião
contribui para o capital social, embora sob circunstâncias específicas.
Os movimentos religiosos de renovação são comuns
entre populações marginalizadas e de baixa renda e parecem
ser, freqüentemente, os únicos a construírem instituições
em circunstâncias de extrema pobreza e decadência ou vazio
institucional; os movimentos religiosos apresentam numerosas características
não-democráticas, tais como hierarquias autoritárias
e uma forte pressão sobre seus fiéis para que façam
sacrifícios e contribuam com dinheiro.
Este estudo explora as implicações teóricas dessas
observações aparentemente paradoxais, mediante a adoção
da abordagem da teoria da escolha racional, junto com o conceito de
poder e com um conceito de capital social que põe a ênfase
na transparência e na construção de instituições
democráticas na sociedade em geral.
O argumento é ilustrado pelos exemplos das igrejas evangélicas
da América Latina e do judaísmo ultra-ortodoxo, e conclui
apresentando a visão que, embora a contribuição
dos movimentos religiosos à democratização geral
seja limitada, isso não é suficiente para menosprezar
o que eles fazem por seus próprios seguidores.
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Fonte: LEHMANN, David. A milagrosa
economia da religião: um ensaio sobre capital social. Horiz.
antropol., Porto Alegre , v. 13, n. 27, p. 69-98, June 2007 .
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