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Conteúdo resumido
Herculano escreveu muito, num trabalho
extenso e intenso. Abarcou os mais variados temas relacionados ao
Espiritismo. Filosofia, educação, ciência, religião
e movimento espírita eram seus temas prediletos. Este último
foi motivo de muitas e fundadas polêmicas (nunca fugiu delas).
No movimento espírita e fora dele, Herculano defendeu o Espiritismo
com a energia de um Don Quixote. Os livros e artigos que escreveu,
além dos debates do qual participou, construíram uma
estampa única de defesa pública e destemida do Espiritismo,
marcada pelo compromisso com a verdade e a lógica, mais do
que com pessoas e instituições. Os “padres mágicos”
(que chegavam a inventar experiências televisivas para “provar
as fraudes dos espíritas”) e os pastores dedicados
a atacar o Espiritismo tiveram cada um de seus argumentos ou simples
acusações respondidos, na imprensa escrita, no rádio,
na televisão. A sintaxe utilizada era a da exposição
objetiva de fatos e argumentos. A semântica preferida era
a do desenvolvimento lógico e racional.
No âmbito interno do movimento espírita foram igualmente
combatidos as práticas espíritas que condenava (como
as aplicações inadequadas da mediunidade) e conceitos
espíritas equivocados (como o da reforma íntima).
Inconformado com as inúmeras distorções que
se aplicavam ao Espiritismo no próprio meio espírita,
sobretudo pela Federação Espírita Brasileira,
com sua inexplicável defesa de teses de Roustaing, Herculano
não se fazia calar. Chegava mesmo a ferir suscetibilidades:
o amor só tinha sentido e lugar se amparado na verdade.
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