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Conteúdo resumido
Seguindo os passos de Kardec, que chama
a atenção para a necessidade de educarmos na compreensão
das potencialidades do indivíduo e no respeito ao seu modo de
ser, Herculano demonstra que a educação da criança
e do jovem deve levar em consideração o respeito às
necessidades, aptidões e desejos do educando. A possibilidade
de ser feliz depende do respeito à personalidade de cada indivíduo,
educado à luz dos ensinamentos do Mestre Jesus.
Mostra o autor a necessidade e possibilidade do auxílio aos educandos
na utilização dos vínculos de amor tecidos através
dos séculos, utilizando a estimulação da Doutrina
Espírita.
A educação tradicional, fruto de uma sociedade “baseada
no lucro”, não consegue promover a transcendência,
o domínio das paixões, a superação da animalidade,
a incapacidade de ser feliz e auxiliar o outro a conseguir a felicidade.
A Educação Espírita visa o desenvolvimento pleno
do indivíduo, considerando-o um ser imortal e cósmico.
Ressuscitando os ensinamentos de irmãos mais maduros espiritualmente,
e os exemplos de Jesus, possibilita compreender o educando como “centelha
divina, inteligência do Universo”, como lembra O Livro dos
Espíritos, “deuses e luzes”, segundo Jesus.
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Por que Educação Espírita?
por Heloísa Ferraz Pires
José Herculano compreendeu Kardec
quando o mestre de Lyon chama a atenção para a necessidade
de educarmos na compreensão das potencialidades do indivíduo
e no respeito ao seu modo de ser. Kardec lembra que um dos grandes empecilhos
para a felicidade do reencarnante ocorre não no passado, mas
no aqui e agora, quando os pais desrespeitam as necessidades e desejos
do filho; diz que se o filho deseja ser um artesão e não
médico, há que permitir que ele faça o que deseja,
porque a possibilidade de ser feliz depende do respeito à personalidade
de cada indivíduo, educado à luz dos ensinamentos do Mestre
Jesus.
“Educação é um ato de amor pelo qual uma
consciência formada procura elevar uma consciência em formação”;
Herculano nos apresenta esse pensamento de René Hubert, que exemplificava
a necessidade e possibilidade do auxílio aos educandos na utilização
dos vínculos de amor tecidos através dos séculos,
utilizando a estimulação da Doutrina Espírita.
Bastava a compre-ensão da importância da Reencarnação
para entendermos a necessidade da divulgação da Pedagogia
Espírita. A educação tradicional, fruto de uma
sociedade “baseada no lucro”, não consegue promover
a transcendência, o domínio das paixões, a superação
da animalidade, a incapacidade de ser feliz e auxiliar o outro a conseguir
a felicidade. Como uma bola de neve, os problemas do indivíduo
da Terra aumentaram com o desenvolvimento técnico, convidando
a exigir a educação verdadeira que se expressa pelo desenvolvimento
das possibilidades, das perfec-tibilidades, como queria Kant. A nossa
deseducação tem produzido tristes resultados. E José
Herculano pergunta: “Como ajustar os fins superiores da educação
às exigências de uma sociedade baseada no lucro?”
Quando o “ter” é mais importante do que o “ser”,
o homem, agindo como se fosse de barro, consi-derando apenas o corpo
de carne, limita a captação da realidade à visão
estreita daquele que só enxerga o barro, que permanece na imanência,
incapaz de atingir a transcendência. Expressa-se como uma paixão
inútil, como diria Sartre, comportando-se como uma espécie
e não como um “devir”, um vir a ser, como escreveria
Simone de Beauvoir.
A Educação Espírita visa o desenvolvimento pleno
do indivíduo, considerando-o interexistente. Nossa interexistência
exige a Pedagogia Espírita que, ressuscitando os ensinamentos
de irmãos mais maduros espiritualmente, e os exemplos de Jesus,
possibili-ta compreender o educando como “centelha divina, inteligência
do Universo”, como lembra O Livro dos Espíritos,
“deuses e luzes”, segundo Jesus.
Como educar sem falar no corpo energético, no perispírito,
instrumento indispensável ao ser? Como educar sem conscienti-zá-lo
da sua paranormalidade, da sua mediunidade, perguntava Herculano acompanhado
por Virgínia, a esposa querida. Como ensinar a dignidade, o comportamento
do indivíduo de bem, apresentando um ser de barro cuja vida começa
no berço e acaba no túmulo? E as injustiças sociais,
as diferenças individuais, as oportunidades desiguais, de onde
vêm?
José Herculano lembra ainda que a nova concepção
do homem e da sua posição no Cosmos exige uma nova educação,
que vai transmitir a cultura espírita, síntese do processo
do conhecimento; a verdade libertadora aparece em fragmentos nas várias
culturas, nos países diversos, em filmes e livros, como ficção
ou como ciência. Brilha intensamente, é facilmente compreendida
através dos livros básicos de Kardec e dos complementares,
como Pedagogia Espírita de Herculano.
Quando analisa os fundamentos da Pedagogia de Jesus, José Herculano
lembra quão necessário é entender o conceito de
Deus, tão bem apresentado na pergunta primeira d’O
Livro dos Espíritos, cuja resposta é dilatada por
José Herculano no seu livro Concepção Existencial
de Deus. “A paternidade universal determina a fraternidade
universal”. As barreiras criadas pelas diferenças de raças,
religiões, status econômicos e sociais cairão quando
nos conscientizarmos de que realmente somos irmãos, filhos da
“Inteligência Suprema do Universo”. “O sacrifício
exigido é o das más paixões, do orgulho, da arrogância,
da vaidade, do egoísmo”, diz Herculano, se quisermos a
expressão de indivíduos educados. O casal, Herculano e
Virgínia, exempli-ficou esse “sacrifício”,
através de uma vida de doação em favor do próximo.
Humildes, amorosos, respeitando os diferentes, demonstraram o poder
da educação espírita na construção
de um mundo melhor.
Demonstrando que educação é realizada principalmente
pelo exemplo, Herculano e Virgínia exemplificaram a Educação
Espírita que exige a Pedagogia espírita através
de reencarnações dedicadas à família espiritual.
A pedagogia católica dilatou-se, através do trabalho de
Mar-tin Lutero, que exigiu um crescimento maior na ressurreição
do trabalho de Jesus; surge a Pedagogia Espírita. Herculano conse-gue
apresentar o que significa, a sua necessidade e os frutos que essa Pedagogia
“entranhada nos livros básicos de Kardec” pode produzir...
Heloísa Ferraz Pires
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