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Resumo
O espiritismo kardequiano
quando divulgado no Brasil, inicialmente na Bahia, emanava reformas
que julgava-se necessárias ao catolicismo. Não havia
intenção de rompimento com a Santa Sé. No entanto,
a Igreja Católica não aceitava essa interpretação.
A partir de então, ocorreram uma série de disputas
simbólicas entre os representantes do catolicismo e da Doutrina
Espírita no país, sobretudo na capital, Rio de Janeiro,
através dos periódicos O Apóstolo,
representando a Igreja Católica, e o Reformador,
representando o movimento espírita.
Com o advento da República e a criminalização
do espiritismo no Código Penal de 1890, os espíritas
passaram a buscar legitimidade de suas práticas como sendo
religiosas, também, para o Estado. Para tanto, o movimento
espírita começou a alastrar-se por campos de atuação
da Igreja Católica, através da ação
da caridade, vislumbrando sair do caso de desordem pública
defendendo o direito constitucional de liberdade de culto e de consciência.
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Adriana Gomes
Mestranda no Curso de Pós-Graduação
em História da UERJ e professora da rede pública
estadual do Rio de Janeiro.