Na Revista Espírita
de Julho de 1860 [1], no último parágrafo do item "Observação
Geral", Kardec diz:
Assim, é sobretudo nas teorias científicas que precisa
haver muita prudência e evitar dar precipitadamente
como verdades sistemas por vezes mais sedutores que reais
e que, mais cedo ou mais tarde, podem receber um desmentido
oficial. (Grifos nossos).
Em seguida acrescenta:
Diz um provérbio: 'Nada mais perigoso que um amigo imprudente.'
Ora, é o caso dos que, no Espiritismo, se deixam
levar por um zelo mais ardente que refletido. (Grifos
nossos).
A afirmação acima é de grande importância
para o movimento espírita em vista do interesse atual no desenvolvimento
da Ciência e em particular, na Física Quântica.
Uma rápida busca na internet apresenta diversas doutrinas e
práticas espiritualistas que dizem possuir demonstrações
de seus conceitos em termos da Física Quântica. No meio
espírita, há obras de autoria de encarnados e desencarnados
que se utilizam de conceitos da Física Quântica na tentativa
de explicar ou esclarecer determinados temas de estudo. Mas, estaria
a Física Quântica realmente dando *contribuições*
ao Espiritismo? Será que pode estar havendo o que Kardec mencionou
como tendo zelo mais ardente do que refletido em algumas afirmações
relacionando Física Quântica e Espiritismo?
Um zelo ardente pode ser entendido como uma defesa a um assunto
de modo apaixonado e emocional, por acreditar que isso pode ajudar
ou validar aquilo que se está defendendo. Um exemplo pode ser
ilustrado da seguinte maneira. Suponha que notícias nos chegam
de que uma coisa, que é reconhecidamente importante
dentro de uma área do conhecimento humano (como a Ciência,
por exemplo), está ajudando a divulgar uma determinada doutrina
ou teoria filosófica. Suponha que não sabemos bem o
que é essa coisa, mas que temos observado pessoas
que detém títulos universitários defenderem a
ligação entre a coisa e alguma doutrina espiritualista,
como algo verdadeiro e seguro. Desejosos de ver o Espiritismo mais
*divulgado* e *valorizado* começamos a acreditar e a repetir
em discursos no movimento espírita, que essa coisa também
demonstra a validade dos conceitos do Espiritismo. Isso é um
exemplo de zelo ardente. Por quê? Porque nós
não buscamos conhecer em profundidade o que é essa coisa
e decidimos confiar na opinião alheia dos que a defendem, acreditando
que isso vai ajudar o Espiritismo. Portanto, num zelo ardente,
agimos apenas pela *emoção* relacionada ao desejo de
ver a nossa doutrina validada por um assunto considerado importante
pela sociedade humana.
Um zelo refletido é uma defesa à nossa doutrina
com reflexão. Refletir envolve a leitura dos conceitos,
meditação, comparação de valores e significados,
testes, experimentos e uma conclusão obtida com toda a lógica
que o bom senso científico e filosófico permitem. O
comentário acima citado de Kardec de que "... é
sobretudo nas teorias científicas que precisa haver muita prudência
e evitar dar precipitadamente como verdades sistemas
por vezes mais sedutores que reais e que, mais cedo ou mais tarde,
podem receber um desmentido oficial" (grifos
nossos) é um exemplo de zelo refletido porque ele sabia que
as Ciências se desenvolvem através de muito rigor e a
análise crítica de tudo o que os cientistas criam e
descobrem.
Um outro exemplo de zelo refletido encontramos nas palavras
de André Luiz em seu prefácio da obra Mecanismos
da Mediunidade [2]: "Aliás,
quanto aos apontamentos científicos humanos, é preciso
reconhecer-lhes o caráter passageiro, no que
se refere à definição e nomenclatura, atentos
à circunstância de que a experimentação
constante induz os cientistas de um século a considerar,
muitas vezes, como superado o trabalho dos cientistas que os precederam."
(Grifos nossos). Adiante ele acrescenta que: "Assim, as notas
dessa natureza, neste volume, tomadas naturalmente ao acervo de informações
e deduções dos estudiosos da atualidade terrestre, valem
aqui por vestimenta necessária, mas transitória,
da explicação espírita da mediunidade, que é,
no presente livro, o corpo de idéias a ser apresentado."
(Grifos nossos). Ambos os comentários acima demonstram a reflexão
feita por André Luiz de que a Ciência está sempre
evoluindo em seus conceitos e que por isso não se deve tomar
como absolutas as explicações para os mecanismos da
mediunidade contidas na obra. Em outras palavras, André Luiz
não considera que os conceitos da Ciência (nesta obra
em particular, os conceitos da Física) estão demonstrando
cientificamente a mediunidade, mas sim utilizando seus conceitos para
tentar traduzir em uma linguagem já acessível a nós
encarnados, os mecanismos do fenômeno da mediunidade. Além
disso, não se pode dizer que a Ciência estaria comprovando
o que André Luiz diz nessa obra pois ele foi claro ao dizer
que "...as notas dessa natureza, neste volume, tomadas naturalmente
ao acervo de informações e deduções dos
estudiosos da atualidade terrestre..." e por isso os conceitos
que ele utilizou já foram comprovados pela Ciência.
Assim, podemos agora analisar e refletir algumas afirmações
feitas no movimento espírita de que a Física Quântica
estaria confirmando alguns conceitos espíritas. Vamos aproveitar
o comentário recente de A. Santiago em seu blog "Análises
Espíritas" [3], em que apresenta
uma extensa e detalhada resenha do VI Simpósio de Estudos e
Práticas Espíritas de Pernambuco, ou SIMESPE, com o
tema: "A Ciência a caminho da espiritualização
– A importância do Espiritismo no processo evolutivo do
ser". O VI SIMESPE aconteceu nos dias 15, 16 e 17 de Julho
de 2011 no Centro de Convenções de Pernambuco, em Olinda.
Em particular, nos interessa a descrição de A. Santiago
de uma palestra do VI SIMESPE intitulada "Contribuição
da Física Quântica no processo de interação
mente/corpo – Comprovações científicas
das informações de André Luiz", realizada
pelo Dr. Décio Iandoli.
Primeiramente, devemos fazer a importante ressalva de que os comentários
a seguir se baseiam apenas no que foi postado no blog e que de modo
algum significam crítica ao palestrante a quem devemos todo
o respeito e admiração pelos esforços que tem
feito na divulgação da Doutrina Espírita.
Primeiramente, temos o dever de informar
que a Física Quântica não está, formalmente
ou profissinalmente falando, contribuindo para a confirmação
dos conceitos espíritas ou espiritualistas. Para a Ciência,
incluindo a Física, a mente ou a consciência nada mais
são do que fenômenos que emergem da complexidade da rede
de neurônios que compõem o cérebro. Existem pesquisadores
que dentro do escopo da teoria quântica, buscam identificar
o que seria a mente ou a consciência. Porém, isso não
é uma busca pelo Espírito, mas sim pela descoberta de
efeitos quânticos do cérebro que pudessem representar
a consciência. Como a teoria quântica é uma teoria
material, ela só se aplica a objetos ou coisas materiais. Por
isso, uma consequência desses estudos é que morto o cérebro,
morta a consciência ou mente quântica. Por serem formados
de átomos, o cérebro pode até mesmo possuir ou
manifestar efeitos quânticos. Mas, além de termos que
aguardar até que essas pesquisas forneçam alguma informação
confiável, isso ainda não constituirá uma demonstração
do Espírito como agente da vida.
Sobre possíveis "Comprovações científicas
das informações de André Luiz", eu
gostaria de fazer um comentário de que tudo o que André
Luiz fala com base na Física, daquilo que não estiver
equivocado (ver artigo da Ref. [4]),
já havia sido comprovado.
Sobre a palestra em questão, A. Santiado fez os seguintes comentários:
"Tudo bem que ele falou mais das nossas escolhas, da influência
do observador sobre a realidade, daquilo que está mais próximo
da nossa realidade sensível, material e não da espiritual,
querendo forçar conceitos de hiperespaço ou universos
paralelos como se fossem teorias explicativas da realidade espiritual."
Nesse tipo de colocação, percebemos a boa intenção
do palestrante em tentar relacionar as interpretações
estranhas e misteriosas da teoria quântica em termos de conceitos
espirituais. Porém, em vista da complexidade e da importância
em desenvolvermos um zelo refletido sobre o assunto, vamos
esclarecer os erros nesse tipo de afirmações em vista
da responsabilidade que temos perante os leitores, em particular os
mais jovens. Vamos dividir os pontos importantes por questões:
- A questão da INFLUÊNCIA DO OBSERVADOR sobre a realidade
não é bem o que vários espiritualistas tem afirmado.
Não basta *querer* para que a realidade se altere. A *vontade*
é importante mas, conforme orienta o Evangelho, a nossa influência
sobre a realidade depende de realizarmos pelo nosso livre-arbítrio,
todo os esforços ao nosso alcance para o bem geral. Não
existe poder especial ou místico sobre a realidade. A teoria
quântica afirma que os resultados possíveis de uma medida
obedecem a leis probabilísticas. Se o cientista pudesse influenciar
o resultado, ele determinaria o resultado de acordo com o seu desejo
e não ficaria, portanto, sujeito à probabilidades. Mais
adiante, ao comentar sobre a ESCOLHA DO OBSERVADOR, o equívoco
na interpretação do conceito de INFLUÊNCIA DO
OBSERVADOR na teoria quântica ficará mais claro.
- A questão sobre CONCEITOS DE HIPERESPAÇO E UNIVERSOS
PARALELOS é outra que gera confusão com conceitos espíritas
ou espiritualistas relacionados ao mundo espiritual. Para a Física,
o conceito de universos paralelos não implica em nada de natureza
espiritual. Se esses universos paralelos existirem, eles serão
universos materiais, podendo ser quase iguais ou muito
diferentes do nosso próprio universo. A teoria de universos
paralelos [5] surgiu de uma idéia
proposta nos anos 50 de que o Universo inteiro seria representado
por uma função de onda e teria, assim, possibilidades
diferentes. Cada uma dessas possibilidades seria um universo inteiro
com coisas e seres semelhantes ou diferentes de nós, mas cada
um com uma dada probabilidade. Ao fazer-se uma medida, aquilo que
em Física Quântica é conhecido como o colapso
da função de onda (a ser comentado adiante) ao
invés de nos fazer pensar que o sistema evoluiu de modo irreversível
para o estado final relacionado com o resultado da medida, o que ocorre
é que apenas vemos o resultado relacionado com o nosso universo
próprio, enquanto que os outros resultados ocorrem em universos
paralelos, sem comunicação com os outros ou conosco.
Isso resolve, de certa forma, os problemas filosóficos em torno
da questão da medição em mecânica quântica
e o colapso da função de onda. Por exemplo, diante de
uma situação como decidir se ir para a direita ou para
esquerda, essa teoria de universos paralelos prevê existem dois
universos relacionados a essa escolha: um em foi escolhido ir para
a direita e outro em que foi escolhido ir para a esquerda. Na verdade,
não escolhemos nada, pois os dois universos existiriam de modo
um independente do outro, e um sem saber o que acontece com o outro.
Mas em cada universo, achamos que nós fizemos a escolha. Nessa
teoria, os universos paralelos quase não interagem ou interferem
uns nos outros. Como essa teoria poderia representar o mundo espiritual
se os Espíritos afirmaram a Kardec que o mundo espiritual nos
influencia a todo o momento, mais do que imaginamos (questão
459 de O Livro dos Espíritos [6])?
Como explicar dois ou mais universos com cópias idênticas
ou quase idênticas de nós mesmos nesses universos? Cada
uma dessas cópias tem uma cópia do nosso Espírito,
da nossa alma? Essa teoria, da forma como ela é, não
serve para explicar o mundo espiritual que está ao nosso redor
e interage incessantemente conosco.
Adiante, A. Santiago, em sua resenha sobre o VI SIMESPE diz: "Para
encerrar os comentários sobre esta conferência, de acordo
com a exposição do Dr. Iandoli, vale ressaltar que conforme
a teoria quântica a realidade como a entendemos surge como um
resultado [colapso] da escolha que fazemos dentro de um leque de possibilidades."
Com todo o respeito, esse também é um equívoco
muito comum que decorre das interpretações da Física
Quântica. Comentamos essa questão a seguir:
- A questão sobre a realidade
surgir como resultado DE UMA ESCOLHA QUE FAZEMOS também é
um erro de interpretação da teoria quântica. Nós
não temos o poder de escolher qual será a realidade
que se manifestará dentre as possibilidades que a teoria quântica
prevê. Um exemplo ajudará a entender o que pode acontecer
de acordo com a Física Quântica. Considere o fenômeno
do spin de um elétron. O spin é uma propriedade
magnética intrínseca das partículas subatômicas.
Uma medida do spin de um elétron pode apresentar apenas
dois resultados representados pelos valores: +1/2 ou -1/2. A teoria
quântica prevê que existe uma probabilidade de 50% de
chance de se obter um valor +1/2 na medida do spin de um
elétron, e 50% de chance de se obter -1/2. Ela não afirma
que temos o poder de escolher para que valor de spin
(+ ou - 1/2) um determinado elétron terá. A teoria apenas
prevê que em uma certa quantidade de elétrons, digamos,
por exemplo, em 100 (cem) elétrons, aproximadamente metade
deles terão spin +1/2 e metade spin -1/2.
Ninguém tem o poder de escolha ou de determinação
sobre que elétrons terão valores positivos ou não
de spin. Um pouco dessa confusão surge porque de acordo
com a Física Quântica, o estado do elétron, se
tem spin +1/2 ou -1/2, é indeterminado antes de se
fazer uma medida. Ao fazer a medida, um dos valores se revela e o
elétron passa a ter esse valor permanentemente (enquanto outras
interações não ocorrem com ele, é claro).
A teoria quântica não responde à questão
sobre *por quê* um determinado elétron manifestou determinado
valor de spin.
A idéia da ESCOLHA DO OBSERVADOR só se aplica para o
tipo de característica se deseja medir, de acordo com a chamada
dualidade onda-partícula. Por exemplo, para um elétron,
podemos medir propriedades ondulatórias ou corpusculares. Essa
escolha nós temos, isto é, nós escolhemos se
desejamos montar um experimento para medir propriedades ondulatórias,
ou um experimento para medir propriedades corpusculares.
A idéia de que é a consciência que determina a
realidade ganhou força no meio espiritualista com as teses
do Prof. Amit Goswami que defende que é uma Consciência
maior que determina a realidade. Porém, as idéias do
Prof. Goswami são induístas e possuem vários
conflitos com o que o Espiritismo ensina, conforme análise
já publicada na literatura espírita [7].
Conforme discutido em artigos recentes [8,9],
o fato da Física Quântica não estar comprovando
o Espiritismo não é motivo de preocupação.
Isso pois ela não está, por outro lado, contradizendo
nenhum conceito da Doutrina Espírita. Aos que acreditam que
a Física Quântica está comprovando o Espiritismo,
fica a nossa compreensão respeitosa de que estão tendo
um zelo mais ardente do que refletido, convidando-os a um
estudo mais aprofundado da teoria quântica. Uma sugestão
é a leitura da obra didática "Conceitos
de Física Quântica" volumes I e II,
do Prof. Osvaldo Pessoa Jr. [10,11].
Nossos comentários não significam de modo absoluto que
a Física nunca poderá contribuir com o Espiritismo.
De fato, em estudos anteriores, mostramos que a Física ajuda
a entender alguns conceitos espíritas [12,13].
Porém, esses estudos não significam que a Física
esteja demonstrando cientificamente o Espiritismo.
Um outro aspecto interessante e importante de ser comentado foi percebido
por mim por ocasião de um seminário intitulado "O
que é Física Quântica e Como Relacioná-la
ao Espiritismo?" que apresentamos no Centro Espírita
Allan Kardec, de Campinas, em Abril de 2011. O seminário é
dividido em duas partes de 50 minutos, em que na primeira parte apresentamos
vários conceitos básicos da Física Quântica
em linguagem tão acessível quanto possível ao
público leigo, e na outra parte, apresentamos uma análise
das possíveis relações entre Física Quântica
e Espiritismo, apresentando alguns dos equívocos comentados
neste artigo. O que é importante comentar é que várias
pessoas comentaram comigo que acharam a Física Quântica
bastante difícil e que entenderam melhor a segunda parte, onde
predominantemente, falamos do Espiritismo. Isso mostra que ao contrário
do que se imagina, o estudo da Física Quântica é
algo difícil e demanda tempo e dedicação especiais,
e que não é com leituras de obras de divulgação,
que aprenderemos de modo aprofundado essa teoria da Física.
Por essa razão, fazemos nossas as seguintes palavras de recomendação
com relação à afirmativas de teor científico
que não podemos avaliar: "Melhor é repelir
dez verdades do que admitir uma única falsidade, uma só
teoria errônea." (Erasto, no ítem 230 do Cap.
XX, de O Livro dos Médiuns [14]).
Para concluir, chamamos Kardec (Obras Póstumas
[15] e Revista Espírita de dezembro
de 1868 [16]): "Se é verdade que a utopia da véspera,
frequentemente, seja a verdade do dia seguinte, deixemos ao dia seguinte
o cuidado de realizar a utopia da véspera, mas não
embaracemos a Doutrina com princípios que seriam considerados
quimeras e a fariam rejeitar pelos homens positivos."
(Grifos nossos).
Referências
[1] A. Kardec, "Observação
Geral", Revista Espírita,
Jornal de Estudos Psicológicos Julho, p. 229 (1860) Ed. Edicel.
[2] Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira, Mecanismos
da Mediunidade, pelo Espírito de André
Luiz, FEB, 11ª edição, Rio de Janeiro, 1990.
[3] http://analisesespiritas.blogspot.com/2011/07/vi-simespe-impressoes-gerais.html
[4] A. F. da Fonseca, "Um Ensaio sobre Matéria e Energia",
FidelidadESPÍRITA 91 (Abril), p. 6 (2010); e 92 (Maio), p.
20 (2010). Reproduzido em:
http://www.aeradoespirito.net/ArtigosAF/UM_ENSAIO_SOBRE_MAT_E_ENER_AF.html
[5] H. Everet III, "Relative State Formulation of Quantum
Mechanics", Reviews of Modern Physics
29, p. 454 (1957).
[6] A. Kardec, O Livro dos Espíritos,
FEB, 1ª edição Comemorativa do Sesquicentenário,
Rio de Janeiro, 2006.
[7] A. F. da Fonseca, "A Obra "A Física
da Alma" e o Espiritismo", O Consolador 188,
(2010),
http://www.oconsolador.com.br/ano4/188/especial.html
[8] A. F. da Fonseca, "O "Medo" da Ciência
e a Atualização do Espiritismo: Parte I",
Reformador 2188, Julho 2011, pag. 18, (2011).
[9] A. F. da Fonseca, "O "Medo" da Ciência
e a Atualização do Espiritismo: Parte II",
Reformador 2189, Agosto 2011, pag. 18,
(2011).
[10] O. Pessoa Jr., Conceitos de Física Quântica
Volume I, 1ª Edição, Editora Livraria
da Física, São Paulo (2003).
[11] O. Pessoa Jr., Conceitos de Física Quântica
Volume II, 1ª Edição, Editora Livraria
da Física, São Paulo (2006).
[12] A. F. da Fonseca, "Caos, complexidade e a influência
dos espíritos sobre os fenômenos da natureza",
FidelidadESPÍRITA 12 (Setembro),
p. 20 (2003).
[13] A. F. da Fonseca, "A Física Quântica e
as questões 34 e 34-a de O Livro dos Espíritos",
Reformador, Dezembro, p. 14 (2008).
[14] A. Kardec, O Livro dos Médiuns,
Editora FEB, 62ª Edição, Rio de Janeiro (1996).
[15] A. Kardec, Obras Póstumas, IDE,
1ª edição, Araras (1993).
[16] A. Kardec, "Constituição Transitória
do Espiritismo, III Dos Cismas", Revista Espírita,
Jornal de Estudos Psicológicos Dezembro, p. 374 (1868) Ed.
Edicel.