Resumo:
Este trabalho
é resultado de uma pesquisa etnográfica mais ampla,
de cerca de 7 anos, com um terreiro de Umbanda Esotérica na
cidade de Belo Horizonte, Minas Gerais.
Dessa experiência diante, com e como terreiro, envolta por uma
cosmologia tão múltipla e dada aos encontros cósmicos,
proponho uma reflexão metodológica sobre o fazer etnográfico
neste contexto.
Assim, teço considerações sobre o tempo como
agente ritual no terreiro e na escrita e sobre o processo iniciático
religioso e de pesquisa que afetam uma neófita-pesquisadora,
ou pesquisadora-cambona.
Aprendendo com o terreiro como se aprende, o objetivo era a feitura
de uma pesquisa-gira, que emerge no caminho do encontro entre pessoas,
guias, mentores, enfim, um encontro com a própria ancestralidade.
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Bianca Zacarias França
Universidade Federal de Minas Gerais
Doutoranda no Programa de Pós-Graduação
em Antropologia da Universidade Federal de Minas Gerais (PPGAn-UFMG).
Membra do Laboratório de Etnografia e Antropologia (LEAR/UFMG).
Mestre em Antropologia.