Espiritualidade e Sociedade





Paulo Antonio Ferreira

>    O argueiro e a trave

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Paulo Antonio Ferreira
>   O argueiro e a trave

 

 

"Como é que vedes um argueiro no olho de vosso irmão, quando não vedes uma trave no vosso olho? - Ou, como é que dizeis ao vosso irmão: Deixa-me tirar um argueiro do teu olho, vós que tendes no vosso uma trave? - Hipócritas, tirai primeiro a trave do vosso olho e depois então, vede como podereis tirar o argueiro do olho de vosso irmão."
Mateus, cap VII, vv. 3 a 5

 

Devemos ou não criticar os maus atos de nosso próximo? Será que, sem a crítica, nosso próximo pararia para repensar os procedimentos errôneos que tem praticado? Ou será que a crítica apenas desperta o ódio que existe escondido no interior de cada um? Já existe crítica demais nos livros espíritas, e poucas lições do verdadeiro amor?

Receber uma crítica dói, dói mais quando vem dos amigos e dói muito mais quando é injusta. Mas devemos lembrar que o que parece injusto para o criticado parece justo para quem critica. Como devemos receber uma crítica? Segundo André Luiz (1), a crítica estimula:

"Interprete o adversário como portador de equilíbrio; se precisamos de amigos que nos estimulem, necessitamos igualmente de alguém que indique os nossos erros."

 

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