Emmanuel
/ Chico Xavier
> Política divina
Pelo Espírito
Emmanuel. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.
Do livro "Vinha de luz", Emmanuel (Espírito), Francisco
C. Xavier (psicografia)
“Eu, porém, entre
vós, sou como aquele que serve.” — Jesus.
(LUCAS, 22.27)
O discípulo sincero do Evangelho
não necessita respirar o clima da política administrativa
do mundo para cumprir o ministério que lhe é cometido.
O Governador da Terra, entre nós, para atender aos objetivos
da política do amor, representou, antes de tudo, os interesses
de Deus junto do coração humano, sem necessidade de
portarias e decretos, respeitáveis embora.
Administrou servindo, elevou os demais, humilhando a si mesmo.
Não vestiu o traje do sacerdote, nem a toga do magistrado.
Amou profundamente os semelhantes e, nessa tarefa sublime, testemunhou
a sua grandeza celestial.
Que seria das organizações cristãs, se o apostolado
que lhes diz respeito estivesse subordinado a reis e ministros,
câmaras e parlamentos transitórios?
Se desejas penetrar, efetivamente, o templo da verdade e da fé
viva, da paz e do amor, com Jesus, não olvides as plataformas
do Evangelho Redentor.
Ama a Deus sobre todas as coisas, com todo o teu coração
e entendimento.
Ama o próximo como a ti mesmo.
Cessa o egoísmo da animalidade primitiva.
Faze o bem aos que te fazem mal.
Abençoa os que te perseguem e caluniam.
Ora pela paz dos que te ferem.
Bendize os que te contrariam o coração inclinado ao
passado inferior.
Reparte as alegrias de teu espírito e os dons de tua vida
com os menos afortunados e mais pobres do caminho.
Dissipa as trevas, fazendo brilhar a tua luz.
Revela o amor que acalma as tempestades do ódio.
Mantém viva a chama da esperança, onde sopra o frio
do desalento.
Levanta os caídos.
Sê a muleta benfeitora dos que se arrastam sob aleijões
morais.
Combate a ignorância, acendendo lâmpadas de auxílio
fraterno, sem golpes de crítica e sem gritos de condenação.
Ama, compreende e perdoa sempre.
Dependerás, acaso, de decretos humanos para meter mãos
à obra?
Lembra-te, meu amigo, de que os administradores do mundo são,
na maioria das vezes, veneráveis prepostos da Sabedoria Imortal,
amparando os potenciais econômicos, passageiros e perecíveis
do mundo; todavia, não te esqueças das recomendações
traçadas no Código da Vida Eterna, na execução
das quais devemos edificar o Reino Divino, dentro de nós
mesmos.
Fonte:
Do livro "Vinha de luz", Emmanuel (Espírito), Francisco
C. Xavier (psicografia)
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