Enquanto
no clima da serenidade, consideremos que a irritação
não é recurso de auxílio, sejam quais sejam as
circunstâncias.
O primeiro prejuízo que a intemperança mental nos impõe
é aquele de afastar-nos a confiança dos outros.
A cólera é sempre sinal de doença ou de fraqueza.
As manifestações de violência podem estabelecer
o regime do medo, ao redor de nós, mas não mudam o íntimo
das pessoas.
Sempre que nos encolerizamos, complicamos os problemas que nos preocupam,
ao invés de resolvê-los.
O azedume que venhamos a exteriorizar é, invariavelmente, a
causa de numerosas perturbações para os entes queridos
que pretendemos ajudar ou defender.
Caindo em fúria, adiamos comumente o apoio mais substancial
daqueles companheiros que se propõem a prestar-nos auxílio.
A cólera é quase sempre a tomada de ligação
para tramas obsessivas, das quais não nos será fácil
a liberação precisa.
A aspereza no trato pessoal cria ressentimento, e o ressentimento
é sempre fator de enfermidade e desequilíbrio.
Em qualquer assunto, de apaziguamento e aprendizado, trabalho e influência,
aquisição ou simpatia, Irritar-se contra Alguém
ou contra Alguma Coisa será sempre o Processo Inevitável
de Perder.