Resumo
O doce de Cosme e Damião é distribuído
entre o dia 27 de setembro (Dia de Cosme e Damião) e 12 de
outubro (dia das crianças). Cosme e Damião foram nas
religiões afro-brasileiras sincretizados com os erês
(espíritos de crianças). Esses doces são ofertados
como promessas, no catolicismo popular, ou foram oferenda aos Orixás
(entidades dos cultos afro).
Nosso trabalho discute, a partir do conceito de fato
social total e de magia de Marcel Mauss, a prática de dar o
doce e suas origens e a atitude dos evangélicos, principalmente
pentecostais, de recusá-lo, como também, a re-configuração
dessa prática que faz a Igreja Universal do Reino de Deus ao
distribuir doces consagrados, temendo que as crianças fiquem
endemoninhadas ao comer os doces oferecidos nessa época.
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Júlio Cesar Tavares Dias, Universidade Federal
de Juiz de Fora
Doutorando em Ciência da Religião pela
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) Bolsista CNPQ. O autor
é um dos agraciados com o prêmio do Concurso Jóvenes
Investigadores, promovido pela ACSRM.
Fonte: https://econtents.bc.unicamp.br/inpec/index.php/csr/article/view/12664
DOI: https://doi.org/10.22456/1982-2650.56195
DIAS, J. C. T. O doce de Cosme e Damião: entre
o sincretismo afro-católico e a recusa evangélica. Ciencias
Sociales y Religión/Ciências Sociais e Religião,
Campinas, SP, v. 17, n. 23, p. 14–33, 2015. DOI: 10.22456/1982-2650.56195.
Disponível em: https://econtents.bc.unicamp.br/inpec/index.php/csr/article/view/12664.
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