em: PSICOLOGIA: CIÊNCIA E PROFISSÃO, 2013, 33 (2),
446 - 459
Universidade
Federal do Rio de Janeiro
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Resumo:
A questão do não aprendizado
na escola vem sendo alvo de inúmeras pesquisas em diversas
áreas do conhecimento, e, sobremaneira, na Psicologia. Parte
das discussões gira em torno de indicar as origens ou as
causas, em que se destaca o transtorno de déficit de atenção
e hiperatividade, um problema orgânico, da alçada médica,
cuja solução seria a Ritalina. Assim, rapidamente
como se constitui o problema, se diagnostica e se resolve.
Este artigo propõe uma reflexão acerca do não
aprender, analisando de que forma isso é tomado como um problema,
sendo a infância, ela mesma, forjada e apreendida sob o escopo
da Medicina.
Como disparador dessa questão, recorremos a uma abordagem
crítica do uso abusivo da Ritalina e ao conceito de biopolítica,
que situa a gênese do saber médico no controle das
formas de vida, constituindo um saber sobre os modos de viver, de
ser criança. Muitas vezes, a Psicologia, como disciplina
e campo de saber, incide nessa seara corroborando os processos de
medicalização da vida. Propomos uma outra prática,
imersa na problemática gênese biopolítica: uma
clínica-política, na qual a Psicologia possa reapropriar-se
das constituintes cognitivas e coletivas que compõem essa
temática.
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