As controvérsias entre religião e ciência
são frequentemente debatidas em diversas áreas de estudo,
dentre elas a Psicologia. O objetivo desta revisão crítica
foi o de apresentar a experiência religiosa como uma possibilidade
para a promoção da saúde, refletindo, a partir
do pensamento de Heidegger, sobre as probabilidades de acolhimento
dessa experiência na atuação clínica e
seu potencial de transformação do humano.
Sob o enfoque fenomenológico, a experiência
religiosa pode ser compreendida como um dos modos da pessoa ser-no-mundo,
possibilitando, dessa maneira, a descoberta de sentidos na existência
frente à angústia perante o Nada.
Concluiu-se que, mesmo em meio às diversas
questões que tornam delicadas as investigações
acerca da experiência religiosa no campo da psicoterapia de
orientação fenomenológica, essa experiência
deve ser considerada por se tratar de fenômeno genuinamente
humano.
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Diogo Arnaldo Corrêa
Universidade de Mogi das Cruzes (UMC); Pontifícia Universidade
Católica de São Paulo (PUC-SP).
Henrique Costa Brojato
Psicólogo; Analista Educacional na Diretoria Executiva de Ação
Social (DEAS) da Rede Marista de Solidariedade (RMS); Coordenador
do Grupo de Estudos em Educação Inclusiva na Rede Marista
de Solidariedade (RMS)