RESUMO
A essência deste artigo será minha exploração
dos tipos de questões que surgem quando fenomenólogos
existencialmente fundamentados confrontam a questão da morte.
Após examinar brevemente a perspectiva materialista sobre a
consciência, concentraremos nossa atenção em como
o reconhecimento de diferentes níveis de consciência
pode nos mostrar como podemos nos relacionar com a morte de diferentes
maneiras.
Prosseguiremos examinando a impossibilidade da morte do eu, para a
possibilidade de transcendência por meio da experiência
da morte do outro. Recorreremos ao conceito de conhecimento corporal
de Merleau-Ponty para obter ajuda com a questão de como a consciência
constitui o mundo ao seu redor e possibilita a possibilidade de transcendência.
Também examinaremos passagens da filosofia de Nietzsche (com
a orientação de Heidegger e Blanchot) que abrangem a
transição de ver o tempo como linear para ver o tempo
como circular, e a transição de entender nosso lugar
no universo de uma forma passiva e aceita...
Também examinaremos passagens da filosofia
de Nietzsche (com orientação de Heidegger e Blanchot)
que abrangem a transição da visão do tempo como
linear para a visão do tempo como circular, e a transição
da compreensão do nosso lugar no universo de uma forma passiva
e receptiva que leva inexoravelmente ao niilismo, para a possibilidade
de tomar uma decisão de nos relacionarmos com a nossa situação
de uma forma mais dinâmica e criativa, direcionando nossa vontade
para a experiência extática do eterno retorno.
Abstract
The gist of this paper will be my exploration of the
kinds of issues that emerge when
existentially-grounded phenomenologists confront the issue of death.
After briefly examining the materialist perspective on consciousness,
we will concentrate our attention on how the recognition of different
levels of consciousness can show us how we can relate to death in
different ways. We will proceed from examining the impossibility of
the death of the self, to the possibility of transcendence through
experiencing the death of the other. We will turn to Merleau-Ponty’s
concept of bodily knowledge for help with the matter of how consciousness
constitutes the world around itself and enables the possibility of
transcendence. We will also examine passages from Nietzsche’s
philosophy (with guidance from Heidegger and Blanchot) that cover
the transition from viewing time as linear to viewing time as circular,
and the transition from understanding our place in the universe in
a passive, accepting way which leads inexorably to nihilism, to the
possibility of making a decision to relate to our situation in a more
dynamic and creative way, by directing our will to the ecstatic experience
of the eternal return.
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Fonte: https://www.academia.edu/70541778/Death_Consciousness_and_Phenomenology?nav_from=b78d572b-1764-44da-89f8-a3eb409dee40
Revista Scientific GOD | Janeiro de 2017 | Volume
8 | Edição 1 | pp. 10-23
Bindeman, S.,Morte, Consciência e Fenomenologia
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