*
texto completo disponível em pdf - clique
aqui para acessar
Há uma
interessante e velha divisão entre os espíritas a respeito
da existência de vida social e de colônias no mundo dos
espíritos. Com a publicação da obra “Nosso
Lar”, de André Luiz, em 1943, psicografada pelo Chico
Xavier, descrevendo a vida organizada e as edificações
na dimensão extrafísica, estabeleceu-se a divergência.
O movimento espírita, de maneira geral, assimilou a ideia,
tal a confiabilidade do médium e a chancela da FEB. Essa concepção
ficou tão popularizada que, no imaginário religioso,
Nosso Lar tornou-se sucedâneo do Céu, tanto quanto o
Umbral equivale ao Inferno católico.
Os que se opõem
à narrativa de André Luiz, posteriormente, crescida
de livros de outros espíritos e médiuns, argumentam
que Kardec não tratou disso na codificação onde
não há referência a cidades espirituais, muralhas,
hospitais, templos, etc. Há vagas referências ao lugar,
ao espaço onde os espíritos habitam. A vida espiritual
seria uma vida de reflexões, totalmente divorciada de formas
e impressões do mundo físico. Alguns opositores chegam
a afirmar tratar-se de uma fantasia anímica do médium
ou mais uma influência da tradição católica
onde, também, se encontram descrições de esferas
espirituais.
*
texto completo disponível em pdf - clique
aqui para acessar