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(trecho inicial)
A primeira parte deste capítulo
tomou um desenvolvimento que eu não tinha previsto. Mas não
hesitei em recolher e em utilizar todos os materiais que se me ofereciam,
à medida que prosseguia em meu trabalho, pois considero o fenômeno
da materialização como o resultado mais notável,
mais elevado que atingiu o Espiritismo. Por isso, a demonstração
da realidade objetiva desse fenômeno — em oposição
com as hipóteses negativas do Dr. Hartmann — era de importância
capital para a minha refutação.
Atingi o alvo que me tinha proposto? Ignoro-o. Geralmente os filósofos
ficam namorados de suas teorias, e as defendem apaixonadamente. Mas
como a obra inteira do Sr. Hartmann é fundada na suposição
da realidade dos fenômenos, ouso esperar que ele aquiescerá
em formular também um juízo «tendo um valor condicional»
acerca dos fatos de que fiz menção neste capítulo,
e que ele não conhecia dantes; prefiro acreditar que ele não
evitará as conclusões que se fica coagido a tirar de ditos
fatos, entrincheirando-se especialmente na presente ocasião por
trás do argumento, aliás, muito fácil, da fraude!
Certamente os fatos são a base de qualquer investigação
no domínio da Natureza, e, para responder ao Sr. Hartmann, o
melhor método que eu tinha a seguir era apoiar-me em fatos, apresentando-os,
tanto quanto me era possível, nas condições impostas
por meu contraditor ou que pareciam necessárias para refutar
a hipótese da alucinação.
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Fonte: ANIMISMO E ESPIRITISMO, Alexandre Aksakof, Ed., FEB,
pp. 285-303.
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