Um dos maiores mistérios que rondam o nosso
mundo é o mistério da morte. A possibilidade de nos comunicarmos
com quem já se foi é intrigante. Uma das formas de contato
com o mundo espiritual é através da psicografia. O médium
brasileiro Chico Xavier ficou conhecido com os livros psicografados
que publicou.
Um nome que também se destaca no Kardecismo
é o de Divaldo Pereira Franco.
Ele é o médium mais respeitado atualmente
no Brasil e é o maior divulgador da doutrina espírita
por todo o mundo.
A primeira experiência mediúnica aconteceu
quando tinha 4 anos, mas não foi através da psicografia.
Estava brincando na sala e uma senhora chegou e disse que queria falar
com minha mãe. Eu a chamei e, quando ela chegou na sala, não
havia ninguém. A senhora voltou a dizer que queria falar com
minha mãe e contou que era a minha avó.Eu não sabia
o que era avó porque, quando nasci, meus quatro avós já
tinham falecido, disse.
São incontáveis as mensagens que ele
escreveu sob a orientação dos chamados "benfeitores
espirituais". Todo esse trabalho está reunido em mais de
200 livros! Os livros necessitam de um transe profundo. A gente não
sabe o que escreve. Eu já psicografei até em árabe,
explicou. Ele já fez mais de 11 mil conferências em 2 mil
cidades em todo o Brasil e em 62 países. Tem 600 filhos adotivos
e 200 netos.
E como explicar o talento de um menino pianista que
toca sem nunca ter aprendido? Será que o Espiritismo explica?
Para Divaldo Franco, trata-se de um fenômeno de reencarnação.
Nesses fenômenos, o espírito retorna e
evoca as lembranças de uma outra vida, não só da
música, explica.
O Mais Você também mostrou, nesta quarta-feira,
o caso do seu Aurílio Moraes, que perdeu o filho, Carlos Eduardo,
repentinamente, quando ele ia completar 15 anos. Após a morte
do menino, ele recebeu uma mensagem do filho. Outros médiuns
também receberam mensagens de Carlos, inclusive Chico Xavier.
Ainda no palco do Mais Você, Ana Maria recebeu
a atriz Ana Rosa, que interpreta a Virgínia na novela Três
Irmãs. Ela é espírita e perdeu dois filhos. Já
consegui me comunicar com a minha filha - uma delas com o Divaldo. Eu
não tinha ido buscar uma mensagem, mas ele disse que precisava
falar comigo. Foi a coisa mais linda! Entre várias coisas, ela
disse que tinha sido muito bom eu e meu marido termos continuado na
doutrina. Eu fazia a peça Violetas na Janela e ela disse que
as violetas não deveriam ficar na janela, e sim em um lindo tapete
para me receber no dia em que eu partir, contou, enquanto Ana Maria
foi às lágrimas.