“Manifesto Espíritas
na Política”
O Brasil vive momentos extremamente delicados nos contextos:
político, social, econômico e ético.
A maneira mais importante para o cidadão se manifestar
dentro do arcabouço democrático é através
do voto consciente.
Os espíritas devem cumprir o dever como cidadãos,
preocupados e comprometidos com os destinos da Pátria.
O espírita como cidadão – pessoa física
-, pode contribuir para a solução dos problemas
políticos e sociais vivenciados na atualidade, sem necessariamente
comprometer-se com legendas ou organizações partidárias,
mas ciente de que esse é também um direito que cabe
a cada um.
Para se analisar a participação de espíritas
na política, e especificamente como candidato a cargo eletivo,
é sabido que o rótulo religioso não é
garantia de integridade na vida pública. A trajetória
de vida do cidadão na sociedade é o primeiro referencial
a ser considerado pelo eleitor consciente. O importante é
que os anseios com um ideal sejam compatíveis os exemplos
de vida.
O espírita tem conhecimento que O livro dos espíritos,
obra básica e inaugural de Allan Kardec, contempla 405
perguntas e respostas sobre “As Leis Morais”, que
envolvem questões sobre o relacionamento do homem com o
Criador da vida, com o planeta em que vive, com seus semelhantes,
com as sociedades de que participa, ao tratar das Leis de Adoração,
Trabalho, Reprodução, Conservação,
Destruição, Sociedade, Progresso, Igualdade, Liberdade,
e Justiça, Amor e Caridade, da Perfeição,
das Esperanças e Consolações.
Em “As Leis Morais” de O livro dos espíritos,
o Espiritismo apresenta recomendações para a vida
em sociedade pautadas na ética e na moral, autênticas
normas políticas para o ideal de uma civilização
espiritualista e cristã.
Referencial oportuno que merece destaque na atualidade foi registrado
por Paulo de Tarso: “Todas as coisas me são lícitas,
mas nem todas as coisas convêm; todas as coisas me são
lícitas, mas nem todas as coisas edificam" (I Coríntios
10, 23).
É recomendável que o cidadão analise a compatibilidade
entre as propostas partidárias e as ações
e ideias do candidato, com os princípios ético-morais
e espíritas.
A análise prévia desses parâmetros deve superar
e ser mais importante do que os critérios de amizades,
expectativas de retribuições e de benefícios
de ordem pessoal.
O momento é muito delicado para o Brasil e de grande importância
para o consciente exercício da cidadania, destacando-se
a ética e a moral fundamentada nos ensinos de Jesus, com
conceitos ampliados com os subsídios oferecidos pela Doutrina
Espírita.