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> Conheça mais sobre o grupo "Fraternidade
sem Fronteiras"
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14/03/2018
O idealizador do programa, Wagner Moura, deu
uma entrevista para a revista eletrônica "O Consolador"
por Giovana Campos
Com o intuito de ajudar o próximo, levando
o pão material e espiritual para além de nosso país,
o grupo da Fraternidade sem Fronteiras (FSF) segue pela trilha da
solidariedade e da caridade ajudando crianças, jovens e adultos
a terem uma vida mais digna.
Com sede localizada em Campo Grande (MS), foi fundada em 2009 e, inicialmente,
teve seu trabalho na África, com 27 Centros de Acolhimento,
entre Moçambique e Madagascar, que acolhem aproximadamente
12 mil crianças, sendo 9 mil órfãs. O amparo
se dá por meio do apadrinhamento feito por voluntários
no Brasil e em várias partes do mundo. Quando entra para o
programa da ONG, o órfão passa a receber alimentação
diária, reforço e material escolar, orientação
de higiene e atividades culturais. Além disso, conta com a
visita de quatro caravanas anuais compostas por padrinhos voluntários
de diferentes áreas do conhecimento, entre os quais médicos,
dentistas, educadores, pedagogos, engenheiros, psicólogos e
enfermeiros.
A Fraternidade Sem Fronteiras segue também com outras atividades
em Senegal e, ainda, na região Norte do Brasil e no Nordeste
brasileiro, em uma ação voltada às crianças
com microcefalia.
O idealizador do programa, Wagner Moura, fala-nos nesta entrevista
um pouco mais sobre os projetos em andamento na instituição:
A Fraternidade sem Fronteiras tem realizado um trabalho
extenso em Moçambique e ampliado sua atuação
para outros países africanos, como Madagascar e Senegal.
Em que se baseou a escolha desses países e que é feito
para melhorar a vida das pessoas por lá?
A organização humanitária Fraternidade
sem Fronteiras atua em alguns dos lugares mais pobres do planeta,
com esperança e profundo desejo de ajudar a acabar com a
fome e construir um mundo de paz. Ainda menino, via em mente imagens
da África. Sonhos relacionados às crianças
me chamavam muito a atenção. Os primeiros trabalhos
eram baseados em alimentar milhares de crianças, muitas órfãs.
O projeto cresceu e hoje a FSF mantém 27 centros de acolhimento
em Moçambique, dois em Madagascar e um em Roraima. Além
de alimentação, também há banhos, higienização,
cuidados com a saúde, apoio escolar e projetos culturais
e de sustentabilidade.
Recentemente, outra atividade de expressão
da instituição é o centro de acolhimento às
famílias com crianças com microcefalia. Este centro
está situado em que localidade brasileira e quais as ações
desenvolvidas?
Na Paraíba, a Fraternidade
sem Fronteiras abraçou a causa que nasceu do coração
e da dedicação da médica e pesquisadora Adriana
Melo. As crianças recebem o tratamento que precisam no Centro
de Atendimento Integral das crianças com microcefalia, do
Instituto de Pesquisas Professor João Amorim Neto (IPESQ).
Uma equipe multidisciplinar formada por fisioterapeutas, psicólogos,
médicos, atende as crianças, oferecendo às
famílias a chance de tratamento adequado.
A mais recente movimentação
está em um centro de acolhimento para refugiados da Venezuela,
localizado em Boa Vista, capital de Roraima. Como está sendo
feito o atendimento às famílias? Quais as principais
necessidades do momento?
Em Roraima, conhecemos migrantes
e também corações dispostos a ajudar. Unimos
voluntários, apoiadores e lançamos o projeto “Brasil,
um coração que acolhe”. Construímos um
centro de acolhimento – o primeiro no Brasil – e estamos
amparando 100 famílias. A estrutura local conta com dormitórios
familiares, refeitório, uma escola e banheiros coletivos.
Estamos articulando parcerias para oferecer cursos de formação
para o trabalho e renda, e de língua portuguesa. O objetivo
é que as famílias conquistem autonomia, em breve tempo,
passando a garantir o próprio sustento, e oportunizando o
acolhimento de outras pessoas mais necessitadas. Até a independência
financeira, elas permanecerão no centro recebendo três
refeições diárias, animando o coração
pelo sentimento de fraternidade.
Há novos projetos
em vista?
Recentemente, na volta da última
caravana a Madagascar, vendo tantas necessidades, surgiu um novo
sonho de fraternidade: a cidade da Fraternidade. A ideia é
um lugar com água, escola, parquinho, espaço para
hortas, artesanatos, alimentação e dignidade. Já
ganhamos o terreno de 45 mil metros quadrados e cada casinha, feita
com material local, custará três mil reais. A maior
parte da área será destinada ao cultivo sustentável
de alimentos e todos os moradores serão envolvidos em alguma
atividade de trabalho, artesanato, costura e outros, produzindo
e conquistando autoestima.
Como a população
pode ajudar estes projetos da Fraternidade sem Fronteiras de modo
presencial e virtual (aos que não podem se deslocar até
aos centros de atendimento)?
Existem várias ações
em prol da FSF. Em Santos, além dos cadernos para África,
tem também Garrafas ao Mar. Em Curitiba há os Vestidinhos
de Amor e em São Paulo, Naninhas Fraternas e Bonequinhas
Africanas. Também há diversos bazares em Niterói
(RJ), Campinas e Indaiatuba (SP), Anápolis (GO), Juiz de
Fora (MG) e Porto Velho (RO). Vários outros encontros e eventos
unitários em prol das atividades que realizamos, além
de participarmos em estandes de eventos empresariais, que nos convidam
para divulgação de nossos projetos. Para ajudar pessoalmente
nos centros de acolhimento na África, existem as caravanas.
Para ser caravaneiro, é preciso ser padrinho de um de nossos
projetos.
vejam vídeo de uma reportagem
sobre o grupo realizada por um tv portuguesa
- Reportagem "Em cada
fim há um novo começo" (TVI Portugal)
acima fotos retiradas do website do grupo Fraternidade
Sem Fronteiras
Para ter mais informações
sobre os projetos, vídeos e contas bancárias para
auxiliar as atividades da ONG Fraternidade sem Fronteiras, basta
acessar clique
aqui e acessar o website do Grupo Fraternidade Sem Fronteiras