13/08/2015
Noite de Gratidão
Conforme Joanna de Angelis:
“A gratidão individual é uma nota
harmônica a contribuir para a sinfonia universal, ampliando-se
e tornando-se um sentimento coletivo que proporciona o equilíbrio
social e espiritual da humanidade”.
E ali, diante dos nossos olhos, na visão diminuta,
restritiva, registrada pelo globo ocular, tínhamos um exemplo
vivo, verdadeiro do que nos expressa a veneranda.
A confreira Solange Seixas, ao iniciar a homenagem denominou aquela
noite de “especial”.
Sua fala conduziu-nos a lembrança, o retorno
à tela mental, o trabalho árduo e nobre, duro e profícuo,
dos dois pilares, as duas rochas que se lançaram como bases,
estruturas de sustentação, que, juntamente com outros
ombros amigos, erigiram o empreendimento que hoje nos encanta e sustenta
as nossas vidas.
Oportunamente, Marcel Proust, escritor francês, escreveu:
“Sejamos gratos às pessoas que nos fazem
felizes. Eles são os jardineiros encantadores que fazem nossas
almas florescerem”.
Ali, no cenáculo do Centro Espírita Caminho
da Redenção não se encontravam todos, o que é,
compreensivelmente, impossível, mas se faziam representar por
uma parcela significativa do imenso número de sementes que floresceram.
E, logo no inicio, seguindo a fala daquela que conduzia a cerimônia,
em uníssono, declararam: “Meu coração
ainda mora aqui”.
É o titulo do livro que, simbolizando e expressando
os seus sentimentos, elaboraram para presenteá-lo, naquele momento,
através das mãos de uma de suas filhas, Maria da Paz.
Ele, ao falar, expressou sua emoção pelo momento inesperado,
e declarou: “pela primeira vez, em 63 anos nesta casa, algo
aconteceu sem que eu soubesse”, e, me atrevo em dizer, o
que é muito difícil de acontecer.
Em sua fala, diante dos filhos, netos, bisnetos, etc.,
não só os que estão presentes, diariamente, na
instituição, mas também aqueloutros que não
os via a mais de 35 anos, confessou sua alegria por revê-los.
Lembrou os dias inesquecíveis que assinalaram as existências
dos dois (Di e tio Nilson) e de todos eles (os filhos). Também,
a pergunta que sempre a faz: “está trabalhando? Está
casado? É fiel à esposa ou ao marido? Como vão
aos filhos?”
Agradeceu aos “filhos do coração” manifestando
a imensa alegria de haver convivido com os mesmos por largo período,
e vê-los felizes no relativismo da existência terrena.
Falou das presenças espirituais de tio Nilson e uma equipe muito
grande: D. Otilia, D. Isaura, tia Ivone, tia Amália, tia Carmen,
as tias Ligia e Ziza (jubilosas em lágrimas), tia Leonor Ribas.
Mas também os filhos: Eunice, Jaguarassu, Antonio Carlos, André
Luiz Pereira Franco, e tantos outros.
63 anos de existência a serviço dos reais necessitados,
que afinal somos todos nós, dignificando vidas, iluminando consciências,
lançando balizas de luz para assinalar as rotas seguras a seguirem,
na condição de verdadeiros cidadãos e homens e
mulheres de bem.
Não foram apenas momentos de gratidão e comemoração
antecipada dos 63 anos, que completará a Mansão do Caminho,
no próximo dia 15 de agosto, podemos afirmar que, também,
foi a comemoração antecipada do dia dos pais, verdadeiros
pais, pois só estes para doarem em regime de total entrega, amorosidade
plena, pura e real, como eles fizeram e continuarão a fazer.
Texto: João Araújo
Fotos: Lucas Milagre e Cláudio Úrpia



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