01/03/2015
Nos dias 20 e 21 de fevereiro de 2015, o médium e orador Divaldo
Franco proferiu palestras comemorativas aos 60 anos de oratória
no Triângulo Mineiro com duas conferências. A primeira,
no dia 20 de fevereiro, na cidade de Uberlândia, com o tema “A
Imortalidade da Alma e o Espiritismo”, e a segunda, no dia 21
de fevereiro, em Uberaba, com o tema "“Transtornos Psiquiátricos,
Psicológicos e Obsessivos à Luz do Espiritismo”
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Texto: Júlio Zacarchenco
Fotos: Sandra Patrocínio/Edgard Patrocínio.
Conferência Pública: “A
Imortalidade da Alma e o Espiritismo”
Na última sexta-feira, 20/02/2015, o médium
e orador espírita Divaldo Franco proferiu uma conferência
na cidade de Uberlândia/MG. O evento foi realizado no Convention
Center e contou com a presença de 5000 pessoas. Homenagens foram
conferidas ao palestrante, que completou em 2015, 60 anos de oratória
no Triângulo Mineiro. Emocionado, Divaldo agradeceu os gestos
de carinho e reconhecimento, mas transferiu as homenagens aos dedicados
trabalhadores espíritas daquela região.
A conferência
foi iniciada com dois grandes pensamentos: o primeiro, de Marco Túlio
Cícero, que afirmara que a História é a pedra de
toque que desgasta o erro e faz brilhar a Verdade; o segundo, de Francis
Bacon, que preconiza que uma filosofia superficial leva ao materialismo,
mas uma filosofia profunda leva à Deus, à verdadeira religião.
Aproveitando-se desses pensamentos, Divaldo demonstrou que a História,
desde a Antiguidade Oriental até os nossos dias, é um
manancial inexaurível de informações a comprovarem
a imortalidade da alma.
Foram descritas as narrativas do historiador grego Heródoto de
Halicarnasso a respeito de Creso, rei da Lídia, e das ocorrências
mediúnicas de sua vida; e, também, os fatos transcendentes
da existência do filósofo Sócrates, narrados por
Platão e Xenofontes; ainda, as interferências espirituais
na vida do general Brutus, conforme relato do historiador Plutarco.
Em seguida, foi analisada a proposta do fisiologista francês Charles
Richet, que fez um estudo metodológico da Humanidade e a dividiu
em 4 períodos: o primeiro, que vai até o ano de 1778,
chamado de mítico, porque embora a fenomelogia mediúnica
já existisse, ela não tivera sido estudada adequadamente
pela Ciência, merecendo, entretanto, o registro histórico;
o segundo, o período magnético, entre os anos de 1778
e 1848, destacando-se aqui a figura do médico Franz Anton Mesmer,
que estudou o magnetismo e afirmou que o Universo é sustentado
por um fluido que se encontra em todos os seres e pode ser transmitido,
sendo seguido por outro grande pesquisador, continuador de seu trabalho,
o Marquês de Puységur, e também influenciando, mais
tarde, os trabalhos de Jean Martin Charcot e outros; o terceiro período,
denominado espirítico e iniciado a partir de 1848, com os fenômenos
mediúnicos em Hydesville/EUA, com as irmãs Fox, mas que
se consolidou com as investigações de Hippolyte Léon
Denizard Rivail, Allan Kardec, que resultaram nas 5 obras básicas
do Espiritismo e outras; e, finalmente, o quarto período, o científico,
a partir de 1872, quando os fenômenos mediúnicos passaram
a atrair grandes cientistas, como Charles Richet, Sir William Crooks,
Cromwell F. Varley, Alfred Russel Wallace, Cesare Lombroso etc., e começaram
adentrar as academias.
Divaldo apresentou os fundamentos básicos do Espiritismo, esclarecendo
que a Doutrina Espírita, sendo o Consolador prometido por Jesus,
não apenas comprova os fatos mediúnicos e os seus outros
postulados, como também oferece uma filosofia comportamental
e uma ética profundas aos seres humanos. Evocando a tese de Elisabeth
Lukas, eminente psicóloga, afirmou que a meta essencial da vida
é amar e que devemos exercitar o auto-amor, que nos levaria ao
auto-perdão, e o amor aos semelhantes, que nos facultaria o perdão
às faltas alheias. Para exemplificar, Divaldo Franco narrou belíssima
e comovente história sobre o amor e o perdão, ocorrida
no período do genocídio armênio perpetrado pelos
turcos, elucidando que perdoar não significa conivir com o erro
ou esquecer a ofensa, mas não revidar o mal com o mal. Convidando
a todos para a vivência da mensagem do Evangelho e do Espiritismo,
insculpindo-se o Cristo nos próprios corações,
o orador encerrou a conferência proferindo o Poema da Gratidão,
de autoria do Espírito Amélia Rodrigues.




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Conferência pública por
Divaldo Pereira Franco em Uberaba
Texto: Júlio Zacarchenco
Fotos: Sandra Patrocínio/Edgard Patrocínio.
Na noite do último sábado, 21/02/2015,
o médium e orador espírita Divaldo Franco realizou uma
conferência na cidade de Uberaba/MG. Mais de 2000 pessoas lotaram
as dependências do Centro Cultural Cenesista Joubert de Carvalho,
na celebração de 60 anos de oratória espírita
de Divaldo no Triângulo Mineiro. Homenageado, o orador transferiu
a honraria a Francisco Cândido Xavier, a quem se referiu como
o “insubstituível e venerando apóstolo da mediunidade”.
O tema da conferência foi “Transtornos Psiquiátricos,
Psicológicos e Obsessivos à Luz do Espiritismo”
e, ao iniciá-lo, Divaldo narrou o trabalho do médico francês
Dr. Philippe Pinel, considerado por muitos o Pai da Psiquiatria, que
libertou os seus pacientes esquizofrênicos da prisão para
dar-lhes um tratamento mais humano e restituir-lhes a dignidade, criando,
assim, o que passou a ser conhecido como “terapia moral”.
O exemplo de Dr. Pinel, conforme salientado na conferência, inspirou
outros eminentes médicos e cientistas, como o Dr. Tucker, da
Inglaterra, e o Dr. Chiarucci, da Itália. Fazendo uma retrospectiva
histórica das questões em torno do tema proposto, principalmente
a partir do século XVIII, o palestrante destacou os estudos e
experiências hipnológicas do Dr. Jean Martin Charcot, no
Hospital Salpêtrière, em Paris. Também referiu-se
aos estudos de Sigmund Freud sobre o inconsciente e à tese de
Carl Gustav Jung sobre os arquétipos. Adentrando o século
XX, demonstrou os avanços das diversas Ciências que clarearam
o entendimento sobre as doenças psiquiátricas e psicológicas,
como a esquizofrenia, e propuseram mais modernos tratamentos, à
época, para esses transtornos, como o choque insulínico,
o eletrochoque, mais tarde, os barbitúricos etc. Divaldo reportou-se
ao excelente trabalho do psiquiatra Stanislav Grof, um dos fundadores
da Psicologia Transpessoal, e de Viktor Frankl, cujos estudos e esforços,
de ambos e outros, foram fundamentais para a criação de
uma abordagem mais humana em relação aos pacientes. Outro
fato recordado durante a exposição foi o surgimento da
doutrina da Neurociência, por volta de 1985, e, então,
da Psiconeuroendocrinoimunologia.
Fazendo uma abordagem interdisciplinar, o palestrante mostrou que as
descobertas de tais doutrinas científicas corroboraram os ensinamentos
espíritas, uma vez que, já em 1857, a Ciência Espírita,
codificada por Allan Kardec, apresentava as causas profundas dos transtornos
psicológicos e psiquiátricos, referindo-se, inclusive,
às obsessões espirituais, e propondo uma psicoterapia
de excelência para esses casos. Foram analisados os postulados
espíritas da imortalidade da alma, da reencarnação,
da interferência dos Espíritos em nossas vidas, das obsessões,
da lei de causa e efeito, dentre outros, e , ainda, a proposta terapêutica
espírita para as obsessões. Finalizando sua conferência,
Divaldo Franco afirmou que a única alternativa viável
para todos nós, neste momento de grandes tormentos na Terra,
de sexolatria, individualismo, consumismo, egoísmo, é
a vivência do Amor, em seu sentido mais profundo, conforme exemplificado
e cantado por Jesus, nas páginas dos Evangelhos.



Fonte:
http://www.noticiasespiritas.com.br/2015/FEVEREIRO/24-02-2015.htm
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