12/07/2014
No dia 09 de junho de 2014 foi
encerrada uma longa jornada de divulgação da Doutrina
Espirita no Continente Europeu, realizada por Divaldo Pereira Franco
já há várias décadas de forma ininterrupta.
Fotos e texto: Ênio Medeiros
O início dessa iluminativa tarefa evangélica começou
no dia 06 de maio, quando o Arauto do Evangelho viajou para
Dublin/Irlanda, e se estendeu por trinta e cinco dias. Foram percorridos
treze países, vinte e três cidades. Divaldo Franco, acompanhado
do casal Ênio e Jaqueline Medeiros, do Rio Grande do Sul, realizou
vinte conferências, apresentou dois seminários de dois
dias, dois seminários de quatro horas, além de alguns
encontros com pessoas visando fomentar e/ou estreitar laços doutrinários,
e concedendo várias entrevistas.
Sempre jovial e solícito, jamais deixou de atender a quem o
buscasse. A boa vontade, a palavra amiga, um gesto de carinho sempre
estiveram presentes nos encontros promovidos, planejados ou fortuitos.
É o Embaixador da Paz levando a palavra libertadora
do Cristo, semeando amor e conhecimento, despertando consciências,
apresentando o amor como medida única para a plenitude. Por hora
a semeadura está pronta, os frutos sazonados já aparecem.
Cumpre àqueles que escutaram o ímpar divulgador, a adubar
com o amor a sementeira de seus próprios corações,
passando a produzir, então, frutos perenes. E, o incansável
semeador prossegue...
Na manhã
primaveril da segunda-feira, dia 09 de junho de 2014, nas instalações
da Fundação para o fomento da consciência global
G-19, em Zurique/Suíça, e tendo sido proposto o tema
Begegnung mit dem Bewusstsein (Encontro com a Consciência),
Divaldo Franco, traduzido por Edith Burkhard para o alemão, iniciou
destacando que, na área da psicologia, a consciência tem
sido um grande enigma. Nos anos cinquenta, Carl Gustav Jung publicou
o livro intitulado Resposta à Jó, que estuda,
à luz da psicologia, o mito bíblico da figura de Jó.
O autor refere-se na obra, ao momento da consciência,
quando o Self toma conhecimento dos conteúdos psíquicos
e os transfere ao Ego, ou seja, é o momento quando o ser adquire
o discernimento para conhecer o bem e o mal, discernir o que pode fazer
quando deve fazer, e o que deve fazer quando pode fazer, pois que nem
tudo o que se pode, deve ser feito. Alan Kardec, elucidou o nobre conferencista,
denominou isso de princípio ético, em que o discernimento
do indivíduo preserva os valores morais.
Citando e detalhando as cinco características básicas
enumeradas pelo psicólogo espanhol Mira y Lopes, que,
em seus estudos, classificou o ser humano como sendo:
1 – Personalidade; 2 –
Conhecimento; 3 – Identificação; 4 – Consciência;
e 5 - Individualidade.
Referindo-se a Peter Ouspensky,
quem melhor definiu a consciência, estabeleceu que essa se encontra
dividida em quatro níveis: Consciência de Sono; Consciência
Desperta; Consciência Transcendental; e Consciência Cósmica.
Aprofundando o entendimento para o encontro com a consciência,
Divaldo discorreu sobre as primeiras emoções da criatura
humana, quando no princípio era apenas o instinto, sensação.
Surge, então, o Medo. Foi a primeira emoção
da criatura. Antes ela não pensava, era um animal bípede,
comia carne crua. A seguir surgiu a segunda emoção, a
Ira, que foi despertada pelo medo. E apenas há cem mil anos nasceu
no homem o sentimento do amor.
Citando a psicanalista alemã Melanie Klein, que afirmava
que o primeiro trauma do ser humano ocorre no momento do nascimento,
quando o bebê vem ao mundo. Nesse momento ele experimenta o trauma
provocado pela passagem vaginal, pois que até então ele
se encontrava no aconchego do útero materno, dispondo de tudo
quanto necessitava. A partir daí o desconforto, e as mudanças
drásticas. A ignorância, até há poucos anos,
fazia o médico dar uma palmada no recém-nascido. Nesse
ato ele, o bebê, decodificava que o mundo já estava lhe
agredindo, sendo maltratado. Felizmente as conquistas da psicologia
e da medicina se encarregaram de alterar estes quadros de ignorância.
O Espiritismo, afirmou Divaldo, é a grande terapia. Allan Kardec
perguntou aos Espíritos onde está escrita a lei de Deus,
e os imortais lhe responderam que a Lei Divina se encontra escrita na
consciência. Esta doutrina convida o ser humano a desenvolver
a consciência através da lei de amor. Pelas reencarnações
sucessivas, o Espírito imortal caminha para o nível de
consciência cósmica.
Estamos na terra para sermos
felizes, esta felicidade depende somente de nós, e que a buscaremos
através da reencarnação. Aquele que tem consciência
de si, doa a sua vida à caridade, que é o amor na sua
mais elevada concepção, este, já é feliz
desde agora, disse Divaldo, encerrando o magnífico trabalho.


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