04/07/2014
Com artigos de diferentes especialistas, livro explica a criação,
a articulação e as conquistas da Semana Mundial do Brincar

Brincar é um direito de toda criança.
Com essa proposta, diferentes especialistas da área da educação
infantil discutem a importância do brincar, espaços apropriados
para tais atividades, a defesa desse direito humano, o desenvolvimento
humano no brincar e a articulação de uma rede de colaboradores
de indivíduos que atuam nesse cenário. Esses temas estão
narrados nas cinco partes do livro Semana Mundial do Brincar
– Uma Mobilização pelo Tempo de Infância,
produzido pela Aliança
pela Infância.
A publicação é editada por Alex
Criado, consultor de comunicação da organização.
Em 84 páginas, a publicação valoriza a importância
do brincar e contextualiza a forma como ela pode ocorrer.
“A brincadeira é a principal forma de
expressão da criança, mas é também uma
construção cultural. No brincar livre, a criança
entra em contato com cantigas, cirandas e brincadeiras heranças
de seu povo e de sua comunidade, transmitidas de geração
em geração, desde tempos imemoriais. A brincadeira é,
portanto, uma expressão cultural que promove naturalmente o
encontro entre membros de gerações diferentes, criando
vínculos afetivos e sociais.”
O livro também traz a criação,
a mobilização e o crescimento da Semana Mundial do Brincar,
além dos princípios norteadores desse evento. No total,
são cinco partes: Vai começar... a brincadeira...,
Era uma vez; Vamos todos cirandar!; Aí, entrei na roda... e A
esperar pela gente, o futuro está.
A primeira parte aborda a importância do brincar,
contextualizado com a infância e suas necessidades, a criação
da Aliança pela Infância, a Carta
de Princípios deste movimento, os voluntários dessa
organização e que já atuavam pela defesa de uma
infância saudável e digna e gestão desse movimento
– funciona como uma rede de forma horizontal por meio dos núcleos
regionais e de seus membros. Também tem o artigo de Adriana
Friedmann, doutora em antropologia e é coordenadora
do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Simbolismo, Infância
e Desenvolvimento (NEPSID), autora de livros e cofundadora da Aliança
pela Infância, Brincar livre e saudável para as
crianças de hoje, que explica o que é o brincar da criança
dos dias de hoje e contextualiza o desenvolvimento integral saudável,
indicando que o brincar é uma das primeiras linguagens do ser
humano, a necessidade de tempo e espaço para essas atividades
e questiona o papel de educadores e cuidadores para estimular, além
de citar a iniciativa Mapa
do Brincar, desenvolvido pela Folhinha, suplemento infantil do jornal
folha de S. Paulo, em que reúne 750 brincadeiras de todo País.
No Era uma vez... resume a criação da Aliança
pela Infância, como foi desenvolvida, os atores envolvidos, e
sua origem aqui no Brasil e sua mobilização em algumas
cidades. Traz ainda uma linha do tempo com uma cronologia de 2000 até
2013, da gestão da Aliança pela Infância no Brasil
e as atividades da Semana no ano passado. Também explica o Dia
Internacional do Brincar, as parcerias e o artigo de Denise
Carreira, jornalista e educadora e coordena a área de
educação e o programa de diversidade, raça e participação
da ONG Ação Educativa. Com o título O
poder de redes, a especialista explica a formação
de organização e de mobilização de uma rede,
que possibilita a comunicação ágil e o trabalho
articulado entre pessoas, grupos e instituições localizados
em cidades, regiões e países distintos e até distantes.
Ela ressaltou que nesses casos as relações são
pautadas por interdependência, complementariedade e horizontalidade,
em que o poder ocorre de forma mais igualitária. E essas redes
são criadas para se ajudarem mutuamente, trocarem experiências,
desenvolverem projetos e ações conjuntas, articularem
esforços e competências, influenciarem politicamente e
até desenvolverem formações, entre outras finalidades.
Na terceira parte, há uma análise da Semana Mundial do
Brincar, com as atividades organizadas, os seus princípios, o
público atendido e os objetivos, a articulação
e políticas públicas, parceria com prefeituras e a importância
dos núcleos na realização da Semana e a blogagem
coletiva. Oferece ainda um levantamento de brincadeiras tradicionais
(corre cotia, passa anel, terremoto/casa morador/a casa caiu, roda cotia,
pega-pega tradicional ou pique-pega, corrente elétrica com o
uso de bambolês, rabo de galo/pega rabo/arranca rabo, zip zap
boing, cobra-cega/cabra-cega e pular corda). Há ainda os artigos
de Gandhy Piorsky, artista plástico e pesquisador
do brincar, que escreveu O brincar e os quatro elementos e
Renata Keller Ignacio, arte-educadora e musicista e
uma das fundadoras da Associação Comunitária Monte
Azul, que desenvolveu A importância do brincar livre.
As parcerias e financiamentos foram temas da quarta parte, que reúne
uma relação de organizações privadas, governamentais
e da sociedade civil parceiras do evento. Paulo Castro,
diretor-executivo do Instituto C&A assina o artigo Assim como
o brincar, doar é coisa séria.
A quinta e última parte – A esperar pela gente, o futuro
está – avalia como serão os desafios das próximas
SMBs e traz o artigo Mobilização como estratégia
de mudanças, de Iracema Nascimento, coordenadora executiva da
Campanha Nacional pelo Direito à Educação.
Título: Semana Mundial do Brincar
– Uma mobilidade pelo tema da infância
Organização: Alex Criado
Editado: Aliança pela Infância
Ano da publicação: 2014
Número de páginas: 84
Site da Aliança pela Infância: www.aliancapelainfancia.org.br
Fonte:
http://www.setor3.com.br
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