17/12/2007
Alexandre Caroli Rocha
defendeu dissertação de mestrado sobre o conhecido livro
psicografado por Francisco Cândido Xavier: Parnaso de Além
Túmulo.
Em sua dissertação se encontra uma vasta
revisão sobre a produção mediúnica, a interferência
de espíritos e médiuns no texto, a similitude do estilo
literário ao lado de uma intenção retórica
dos espíritos e muitas outras características próprias
ao texto mediúnico de médiuns conhecidos como o próprio
Chico, Yvonne Pereira e Divaldo Franco.
É uma dissertação que merece ser
lida, porque traz mais uma contribuição lúcida
a uma literatura geralmente esquecida pela Universidade Brasileira e
paradoxalmente muito lida pelo público brasileiro de espíritas
e simpatizantes.
Quem desejar ter acesso ao texto completo basta acessar
a biblioteca de teses eletrônicas da UNICAMP no endereço
http://libdigi.unicamp.br/document/?code=vtls000236698
Vejam a descrição da tese :
Descrição:
O livro de poemas mediúnicos Parnaso de além-túmulo,
do médium mineiro Francisco Cândido Xavier (Chico Xavier),
composto por 259 poemas atribuídos a 56 poetas brasileiros
e portugueses, é o objeto de estudo desta dissertação.
A
intenção do trabalho é levantar algumas questões,
do interesse da teoria literária, suscitadas por esse tipo
de literatura, como a autoria, o pastiche, o estilo, os limites do
literário. A dissertação é formada por
três capítulos.
O primeiro trata do histórico das edições de
Parnaso; dos poetas apresentados como os autores espirituais; dos
conteúdos da antologia e das repercussões de Parnaso
no meio espírita e na imprensa em geral.
O segundo capítulo é formado por cinco estudos que procuram
verificar, a partir de algumas referências críticas,
que tipos de pontos em comum existem entre poemas de Parnaso e a obra
de autores a quem são atribuídos. Para essa análise,
selecionei um corpus de cinco poetas: três portugueses, João
de Deus, Antero de Quental e Guerra Junqueiro, e dois brasileiros,
Cruz e Sousa e Augusto dos Anjos.
Os resultados desses cotejos sugerem que os poemas de Parnaso não
seriam o produto de uma simples imitação literária.
O último capítulo, à guisa de conclusão,
é um desdobramento dos resultados obtidos nas duas primeiras
partes do trabalho. Intitulado “O contexto literário
de Parnaso”, estudam-se neste capítulo os seguintes temas:
a configuração autoral e a intenção probatória
da antologia; alguns pressupostos do entendimento espírita
de arte; a inspiração literária e o espiritismo;
Chico Xavier e a psicografia e, por fim, os propósitos persuasivos
da literatura espírita.
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