28/05/2007
Livro mostra uma Nova História do Espiritismo
Edição independente só pode adquirida
pela internet ou por telefone
Finalmente, depois de 80 anos, o Espiritismo
e o Movimento Espírita são alvos de uma nova abordagem
historiográfica. Não é a história
oficial das entidades dirigentes espíritas, pois esta não
nunca existiu e nunca vai existir, a não ser que o movimento
espírita perca o juízo e o bom senso kardecista e siga
os passos do catolicismo ou das religiões de Estado. As entidades
federativas espíritas sempre foram livres e independentes entre
si e, ideologicamente, sempre buscaram uma unificação
pelas semelhanças e não pelas diferenças, muito
menos a pretensão de domínio e monopólio político.
Todas elas reconhecem historicamente a França e as experiências
de Allan Kardec na Sociedade de Estudos Espíritas de Paris como
a raiz e palco da fundação do Espiritismo. Esse reconhecimento
se estende aos fatos e personagens que ao longo dos últimos 150
anos construíram a memória social do movimento espírita.
Também a historiografia espírita é livre e independente
e sua validade será ou não reconhecida pela sua abordagem
compreensível e coerente com a realidade dos fatos.
Diferente da obra clássica de Arthur Conan Doyle, que realçou
a fase fenomênica e colocou Allan Kardec e o período filosófico
em segundo plano, essa nova historiografia pretende pôr alguns
fatos e personagens nos seus devidos lugares. A razão do equívoco
histórico é que Conan Doyle, como a maioria dos ingleses
e norte-americanos da sua época, não fizeram, como fez
Kardec, a distinção entre espiritualismo e espiritismo.
Para ele tudo era “spiritualism” e a reencarnação
seria apenas um detalhe dessa nova revelação. A história
mostrou o contrário: as idéias de Kardec tinham uma visão
mais ampla e realista desses acontecimentos e sua sistematização
como ciência e doutrina filosófica sobreviveram ao tempo,
enquanto as tendências do “spiritualism” se fragmentaram.
O problema é que se passaram quase cem anos e o Movimento Espírita
tomou novos rumos que nem o próprio Allan Kardec imaginava. Surgiram
novas tendências, as naturais divergências e a busca da
convergência. Essa segunda parte da história não
foi contada por Conan Doyle. E nem poderia, já que a maioria
dos acontecimentos marcantes ainda estava por vir e bastante fora daquele
contexto eurocêntrico da Belle Époque. Por exemplo: o Espiritismo
desapareceu da França e explodiu no Brasil como opção
religiosa de milhões de adeptos no século 20. Nesse novo
capítulo da história espírita mundial o médium
brasileiro Chico Xavier torna-se a figura mais expressiva do movimento
kardecista e sua obra literária brilha como a principal referência
doutrinária em relação aos livros de Allan Kardec.
Chico chega a ser apontado por adeptos mais afoitos como a reencarnação
do próprio Kardec, em missão existencial complementar.
A Federação Espírita Brasileira e muitas outras
entidades federativas vão assumindo as rédeas da propaganda
e das diretrizes do movimento através da ação de
inúmeros médiuns e influentes líderes espíritas,
de múltiplas concepções e tendências sobre
a filosofia espírita. E finalmente, no início do século
21, o Brasil configura-se como a principal nação espírita
do mundo e uma das principais culturas reencarnacionistas do planeta.
Essa é síntese exposta nos sete capítulos da Nova
História do Espiritismo – dos precursores de Allan Kardec
até Chico Xavier, do historiador e educador Dalmo Duque dos Santos.
O autor já publicou dois livros pela Editora DPL e é relativamente
conhecido por seus artigos publicados em sites espíritas. Outra
novidade é que a publicação não vem com
o selo de nenhuma editora tradicional e sim a marca da edição
alternativa, criada pelas editoras-gráficas do sistema print-of-demand.
Nessa nova tendência editorial o autor é o principal investidor
e divulgador da sua obra. Isso significa que o livro não vai
ser encontrado nas livrarias, nem em clubes do livro, pois a tiragem
é limitada e oferecida diretamente ao consumidor pela internet
ou por telefone. Nesse caso a publicação foi feita pela
Editora Corifeu, do Rio de Janeiro.
A Nova História do Espiritismo tem
402 páginas, custa 65 reais, já incluído o frete.
Vendas pelo site www.corifeu.com.br ) ou pelo telefone (5521) 3416-1358.
E-mail do autor: dalmoduque@ibest.com.br.
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