08/04/2007
Sônia Zaghetto
O Livro dos Espíritos e a excelência
do método kardequiano foram o foco da IX Conferência
Estadual Espírita, que ocorreu no período de 23 a 25 de
março de 2007, no Município de Pinhais (PR). Mais de 18.000
pessoas, nos três dias, estiveram no Expotrade, local da Conferência,
a fim de ouvir as Conferências e os Seminários conduzidos
por Divaldo Pereira Franco, Raul Teixeira e Cosme Massi.
Promovida pela Federação Espírita
do Paraná (FEP), a IX Conferência teve como tema “O
Livro dos Espíritos: 150 anos de convite ao amor e à instrução”.
A cada dia, mais de dois mil espíritas e simpatizantes de 31
países acompanharam pela TVCEI a homenagem da
Federativa paranaense ao aniversário de lançamento da
obra inicial de Allan Kardec.
As Uniões Regionais Espíritas e Centros
Espíritas em várias localidades do Estado do Paraná
promoveram reuniões em suas dependências, disponibilizando
telão, com acesso direto à TVCEI, permitindo o acompanhamento
de todo o evento.
A abertura, no dia 23 de março, à noite,
contou com a presença do Dr. Alberto Garcês Duarte Filho,
Chefe de Gabinete da Secretaria Municipal de Administração,
representando o Prefeito Beto Richa, de Curitiba. Na solenidade, a Federação
Espírita do Paraná fez homenagem a Divaldo Pereira Franco
por seus 60 anos de oratória espírita. Uma placa e um
vídeo demonstraram a gratidão ao médium e conferencista
que sensibilizou milhares de pessoas em mais de 10 mil conferências
e que proferiu sua primeira palestra, no Estado do Paraná, a
24 de abril de 1954.
Também para gratificar ao coração
do servidor da Boa Nova, a FEP convidou e se fez presente Nilson de
Souza Pereira, administrador da Mansão do Caminho, em Salvador,
Bahia. Sobretudo, um amigo e irmão de Divaldo.
Divaldo retribuiu com uma palestra em que rememorou
os 150 anos de lançamento de O Livro dos Espíritos, no
dia 18 de abril de 1857, um sábado de primavera em Paris.
No dia 24 de março, as atividades iniciaram às
14 horas com o Seminário “Um novo conceito de virtude”,
coordenado por Cosme Massi. “O Livro dos Espíritos
responde a muitas perguntas, mas o simples fato de responder o que é
felicidade já basta para o estudo de uma vida inteira”,
afirmou Massi.
Tomando como base as três faculdades humanas –
sentir, pensar e agir – Cosme demonstrou, a partir da resposta
dos Espíritos, que a felicidade pura é fruto de trabalho
e evolução. Portanto: possível, atingível
e uma conquista diária.
Antes de iniciar o seminário “A
felicidade segundo o Espiritismo”, Divaldo Franco foi
novamente homenageado com o vídeo produzido pela FEP. Depois
de citar Sêneca, Montaigne e outros filósofos clássicos,
Divaldo narrou o episódio do encontro entre Creso, rei da Lídia
(atual Turquia) e o sábio Sólon, quando dialogaram sobre
a felicidade.
À noite, Raul Teixeira fez uma Conferência
em que propôs reflexões sobre o supérfluo e o necessário.
O médium fluminense também recebeu uma placa que assinalava
seus 40 anos de oratória e foi homenageado por um vídeo
que expressava a gratidão das gerações que lhe
ouviram a palavra inspirada. Teixeira observou que a procura pelo bem-estar
faz parte do progresso humano e que Deus concedeu ao ser humano a possibilidade
de estar na Terra e desejar as coisas a fim de impulsionar o progresso,
mas sem escravizar-se a elas. Finalmente, destacou a Doutrina Espírita
e sua capacidade de regenerar o homem, libertá-lo das fórmulas
simplistas e dos preconceitos, conduzindo-o à perfeição.
A programação de encerramento da IX Conferência,
no dia 25 de março, iniciou com o seminário “Uma
visão nova da vida e da morte”, conduzido por
Raul Teixeira. Um profundo estudo das informações da Codificação
sobre os fenômenos da morte física e da vitalidade.
Para conclusão dos temas, Divaldo, Raul e Cosme
utilizaram, cada um, de 15 minutos. Todos elegeram Jesus, o amor e o
Espiritismo para o encerramento. Massi emocionou o público ao
recitar as palavras do Espírito Verdade no prefácio de
“O Evangelho segundo o Espiritismo”. Quatro mil pessoas
ouviram, em silêncio, o convite à auto-iluminação.
Raul Teixeira despediu-se destacando
a excelência da Doutrina de Jesus e do Espiritismo como roteiros
de amor e de instrução para uso cotidiano.
A solução amorosa proposta pelo Cristo foi o tema de Divaldo
Franco, que iniciou citando o Espírito Lázaro, em O
Evangelho segundo o Espiritismo:
“Quando Jesus pronunciou a divina palavra –
amor, os povos sobressaltaram-se e os mártires, ébrios
de esperança, desceram ao circo".
O Espírito Bezerra de Menezes,
pela mediunidade de Divaldo Franco, encerrou a Conferência com
mensagem psicofônica em que também convidava ao exercício
da “religião cósmica do amor”.
Fonte:
http://www.mundoespirita.com.br/index.php?act=conteudo&conteudo=1419
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