“Se não escutam a Moisés
nem aos Profetas, mesmo que alguém ressuscite dos mortos,
não se convencerão”
(Lc 16,31).
*
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Introdução
Essa frase é a célebre
resposta dita por Abraão ao rico que lhe pedia para enviar Lázaro,
o espírito que, com dignidade, suportou até o fim sua
vida de miséria, a fim de advertir a seus irmãos, que
ainda se encontravam vivos, sobre seus atos de forma a evitar-lhes o
mesmo destino que ele teve depois da morte. Evidente é aqui a
possibilidade, admitida no texto bíblico, da comunicação
entre os dois planos da vida; mas a questão é: será
que isso pode ocorrer?
Sempre nos apresentam como um argumento
contrário à realidade da comunicação com
os mortos o seguinte: “ninguém nunca comprovou esses contatos
usando senhas ou sinais combinados anteriormente quando a pessoa estava
viva”. Acreditamos que muitos conseguem realizar tal empreendimento;
entretanto, por falta de registros, tudo fica perdido, induzindo a essa
falsa idéia de que isso não ocorre.
Ao ler o livro Fazendo Contato,
de John Edward, médium norte-americano, nos ocorreu
que, por mais que muitos não queiram, a verdade da comunicação
com os chamados “mortos” é um fato incontestável.
Sabemos de pretensos parapsicólogos que, teatralmente, dizem
defender a ciência, quando, na verdade, acastelam-se nos dogmas
de sua igreja. Esses parapsicólogos “da carochinha”
alardeiam que toda e qualquer mensagem recebida pelos médiuns
é produto do próprio inconsciente deles mesmos, quando
não o é de algum dos presentes. Entrementes, nunca apresentaram
qualquer prova científica disso, apesar de a exigirem de nós,
evidenciando a incoerência em que se apóiam para sustentar
suas idéias.
Vamos ver fatos ocorridos com John Edward
que nos remetem à realidade do fenômeno como sendo mesmo
produto do inconsciente, mas de um inconsciente que agora vive na dimensão
espiritual, por ter deixado, aos vermes, sua carcaça física.
Os fatos probantes
Em abril de 1989, a mãe de John
ouviu de seu médico o diagnóstico de que ela tinha câncer
pulmonar. Ao aproximar o 21º aniversário do filho, resolve
dar-lhe um presente; um anel de ouro com um bracelete de brilhantes,
dizendo que não estaria mais entre os vivos quando chegasse a
data certa do natalício. Conversaram muito sobre a morte e combinaram
três sinais com os quais ela se identificaria se houvesse possibilidade
de enviar-lhe alguma mensagem do plano espiritual. Os sinais foram os
nomes: Princesa (apelido da mãe); Pooh (ursinho) e último
Guiding light (luz guia) (programa de TV que gostava).
Um fato interessantíssimo ocorreu; deixemos o próprio
John narrá-lo:
Minha mãe partiu às
quatro da manhã, rodeada pela família. Alguns segundos
após seu último suspiro, saí do seu quarto, fui
para o meu e comecei a conversar com ela, tentando ajudá-la
a fazer a transição para o outro lado. Disse-lhe que
ela estaria bem, que logo iria encontrar seu pai e tio Carmine. Então
pedi a ela que me desse um rápido sinal de que tinha chegado,
de que aquilo era algo bem diferente do nosso mundo, mas de uma maneira
jubilosa e abençoada, como eu pensava. Eu não estava
pedindo um dos sinais que tínhamos combinado, os quais ela
precisava transmitir por intermédio de outro médium.
Algo tangível, que eu pudesse ver. Pedi-lhe que me mostrasse
um pássaro branco. E tinha que ser pessoal, não apenas
um pássaro branco qualquer voando no céu. Tinha de ser
óbvio que era para mim. Eu tinha de saber que existia verdadeiramente
um outro lado e que ela tinha chegado lá a salvo. Uma onda
de incerteza que todo mundo sente. Eu disse à minha mãe
para ir na direção da luz. E que me informasse que estava
a salvo(p. 58).
Será que John Edward recebeu
de sua mãe este sinal, ver um pássaro branco, que foi
um pedido de última hora? Sim. E, aliás, em condições
inusitadas, conforme veremos na seqüência da narrativa:
Na tarde do último dia de velório,
meu primo Anthony veio me confortar. “Quantas flores”,
disse ele. “As suas são as que mais chamam a atenção.
Aqueles pássaros brancos lindos”. Cheguei perto e vi
que ali havia dois pássaros de plástico com plumas brancas
aninhados num arranjo colorido. Eu os havia ignorado por três
dias.
"Por que você disse que
são minhas flores?”, perguntei a meu primo.
“Não sei”, ele
respondeu. “Roseanne e Joey as escolheram para você”.
Perguntei a meus primos se eles tinham
pedido os pássaros. Eles disseram que não. Telefonei
ao florista e perguntei por que havia pássaros no meu arranjo
de flores. “Ah, desculpe, essas são para confirmações”,
falou. “Nós estávamos muito ocupados ontem. Uma
das garotas deve tê-los colocado ali por engano. Sinto muito
mesmo”. Não precisava se desculpar, falei. Eles eram
lindos (p. 58).
Por que não poderia ser uma
comunicação? Somente porque alguns cientistas não
aceitam, dizendo não haver provas? Ou porque alguns religiosos
dogmáticos dizem que não? Mas, e as provas das comunicações
ocorridas através de computador, no qual se usa um programa comum
de gravação de voz? Nesses casos a voz paranormal é
gravada no lado reverso e simultaneamente com a do lado normal, ou seja,
fora dos conhecimentos tecnológicos atuais. Isso não vale
nada? Devemos jogá-las ao lixo porque ainda o preconceito impera
no meio acadêmico e, por incrível que pareça, também
no meio religioso?
Vamos seguir adiante. John passou a
procurar vários outros médiuns, objetivando entrar em
contato com sua mãe, que agora vivia no plano espiritual. Mas
nada acontecia, fazendo-o perder o ânimo. Entretanto, a programação
espiritual disso iria acontecer; somente o momento apropriado é
que era aguardado.
Vejamos como aconteceu o primeiro sinal:
Comecei a marcar encontros com outros
médiuns que eu conhecia ou de quem ouvia falar. Mas o primeiro
sinal veio durante uma consulta que meu primo Joey teve com um médium
não muito longe de casa. Joey queria se comunicar com meu tio
Carmine, seu pai. Mas, durante a consulta, foi uma tia cujo nome começava
com a letra P que se manifestou. Joey, que era próximo de minha
mãe, não acreditou e praticamente desafiou o médium
a dizer o nome inteiro. “Ela está falando... Prin...
Princesa?”, perguntou o médium, aparentemente achando
que estava errado. Mas Joey riu e disse “Sim! Era minha tia
Princesa!”; Ela queria que Joey soubesse que seu pai estava
com ela e bem.
Joey veio me visitar com um presente:
uma fita da sessão com o médium. Fiquei um tanto desapontado
com o fato de a primeira mensagem vir através do meu primo
e não diretamente para mim, mas preferi não discutir
(p. 64).
A questão é: embora ele
próprio tenha feito tudo para entrar em contato com sua mãe,
John veio a receber a mensagem confirmando o primeiro sinal através
de um primo. Por que não foram confirmados os outros dois sinais?
Obviamente é porque há por detrás desses fenômenos
um agente inteligente que age por vontade própria, não
importando as expectativas que temos em relação a eles.
A teoria do inconsciente aqui lhe daria uma autonomia e tanto, fazendo
dele um “ser consciente” para agir como quer. No caso, o
“inconsciente” teve a vontade de passar somente um dos sinais
combinados, supostamente retirados da mente de John, único quem
os conhecia, apesar dele não estar presente naquele momento da
manifestação. Essa versão é muito hilariante
para o nosso gosto, mas que infelizmente encontra eco por aí.
O segundo sinal recebido,
veio, também, em circunstância imprevista; senão
vejamos:
Em setembro de 1998 li um livro escrito
por uma médium que não conhecia antes. Chamava-se Contacting
the spirit world e era um guia para pessoas que queriam desenvolver
suas próprias habilidades para se conectar com esse outro mundo.
O livro me arrebatou. Era escrito de uma maneira bem simples, direta
e útil. Nenhuma baboseira sensitiva sobre amor e paz e alguém
atrás de você brincando com seu cabelo. Fiquei tão
impressionado com o livro que, quando o terminei, eu provavelmente
sentia o mesmo que todo mundo: eu queria uma consulta com a autora.
Seu nome era Linda Williamson e aparentemente
ela era da Grã-Bretanha. Li o livro num vôo para Porto
Rico. Quando voltei para casa e fui a uma reunião com minha
editora Denise Silvestro em seu escritório, pedi-lhe que me
ajudasse. "Você consegue descobrir quem é essa mulher
e como chego até ela?", perguntei.
Denise começou a rir.
"Sei, é engraçado
mesmo. Sou um sensitivo procurando consulta espiritual."
"Não, não é
nada disso", disse ela. "Você não reparou em
quem publicou o livro dela?"
Denise levantou-se e foi para a estante.
Pegou um exemplar de Contacting the spirit world.
"Eu publiquei esse livro."
"Não acredito!"
"Foi publicado na Inglaterra.
Li e gostei. Comprei os direitos para os Estados Unidos."
Denise me forneceu o telefone de Linda
Williamson e eu mal podia esperar para falar com ela. Eram dez da
noite - em Nova Iorque. Devia ser... bem tarde na Inglaterra. "Alô?",
escutei um sotaque inglês bem sonolento. Ela educadamente me
informou que horas eram em sua parte do mundo. Mas não parecia
ter ficado muito incomodada. Estava entusiasmada com o fato de um
de seus colegas médiuns telefonar dos Estados Unidos para dizer
quanto gostara do livro. Ela, claro, não tinha ouvido falar
de mim mais do que eu tinha ouvido falar dela.
"Você faria a gentileza
de me telefonar amanhã de manhã?", pediu. "Bom,
eu estava imaginando se um dia você me daria uma consulta por
telefone."
"Na verdade, eu não faço
isso. Mas se algum dia você estiver na Inglaterra, adoraria
vê-lo."
"Bem, você é médium
há muitos anos e estou certo de que pode dar uma consulta por
telefone. Faço isso no rádio o tempo todo. É
a mesma coisa." Não costumo ser assim tão insistente
- justo eu, que deveria saber como é estar do outro lado do
balcão -, mas eu precisava ter uma consulta com essa mulher,
não ia desligar o telefone sem marcar uma sessão.
"Certo", ela falou, só
para poder voltar a dormir. "Conversamos amanhã. Não
prometo nada."
Na manhã seguinte, acordei
alvoroçado. Linda ia me dar uma consulta fenomenal. Eu sabia,
eu sentia. Eu esperara nove anos por isso, e só pensava que
ela ia pegar o telefone e dizer: olá, Johnny, estou com sua
mãe Perinda aqui. Ela morreu de câncer no pulmão
no dia 5 de outubro e quer que lhe diga Princesa e Springfield e obrigada
por colocar o urso Pooh no caixão. Lá ia eu de novo.
Calma, rapaz. Diminua essas expectativas.
Liguei para ela, disposto a tudo.
Coloquei os fones de ouvido que usava em meus programas de rádio,
peguei caneta e papel. Estava pronto para disparar a estenografia
que aprendi no colegial.
"Estou muito entusiasmada em
fazer isso", diz Linda. "... há uma adorável
mulher aqui, de pé atrás de você..." Ah,
não! "E ela está mandando todo seu amor e..."
Estou chocado. Ela não pode
ser uma daquelas. Seu livro era diferente disso. Calo-me profundamente.
Em vez de ouvir o que ela está dizendo ou pensar sobre isso,
apenas escrevo tudo, por absoluta falta de outra coisa para fazer.
Ela continua falando e, em retorno, ofereço apenas uns rosnados
de indiferença. Ela me acena com informações
e pede para confirmar. Ahã. É Certo. Já vendi
todas as ações que eu tinha dela, ela não é
a corretora que vai me fazer ganhar milhões. Ela é uma
cigana que lê as mãos nas ruas de Lower Manhattan.
Mas ela vale o que você paga
para ela. Nisso eu concordo. Já estou na página seis
do meu bloco de notas. "Sua mãe está dizendo para
falar a você que ela era sua luz guia", diz ela.
"Não creio", discordei.
"Ela me deu muitos conselhos, mas não sei se a chamaria
assim."
"Oh, Deus."
"Que foi?"
"Sua mãe é uma
mulher insistente."
"Ela pode ser."
Eu não queria ceder um centímetro.
Agora Linda muda seu tom, fala mais
devagar e mais baixo. "Ela quer que lhe diga..."
"É? Certo, qual é
minha grande mensagem?"
Uma pausa. "Luz... guia."
Silêncio do meu lado. Então...
PUM!! É isso - foi. Feito. Caso encerrado. Fechado. Não
consigo falar. As lágrimas jorram. Nove anos de expectativa
irrompem num espetáculo de emoção acumulada (pp.
65-67).
John recebe o segundo sinal através de uma pessoa desconhecida
que residia na Inglaterra, quando, ao falar com ela por telefone, ela
lhe disse ter uma mensagem para ele.
Ele conta agora sobre Donna Marie (um
pseudônimo) que veio-lhe pedir uma consulta, pois ela desejava
entrar em contato com o pai que morrera em novembro de 1995. Percebendo-lhe
um certo grau de sensibilidade, John a incentiva a desenvolver essa
sua faculdade, dando-lhe todo o apoio. Conversavam de tempos em tempos.
O terceiro sinal veio através dela. Vejamos:
Donna relembra:
Estou sentada aqui fazendo os exercícios.
John fala para deixar a luz branca fluir à nossa volta e através
de nós... Recebo uma mulher na casa dos 60, 70 anos, com cabelo
castanho e encaracolado. Ela tem um corpo em formato de pêra.
Está carregando uma antiga maleta de médico. Acho que
isso queria dizer que recebia cuidados em casa. Está sorrindo.
Então vejo, escrito em seu tórax: "Jean".
Ela parece velha, mas percebo que é mãe de alguém
de minha idade. Essa é a primeira vez que faço isso,
portanto, acho que estou inventando tudo, imaginando. Depois de alguns
minutos, John pergunta se alguém tem algo a colocar. Eu me
levanto, apesar de não saber de fato o que estou fazendo. Não
tenho a menor idéia de que se o que acabou de acontecer foi
realmente uma comunicação com espíritos. Na verdade,
acho que não.
Contei a todo mundo o que vi e senti,
mas não falei "Jean", porque esse é o nome
da minha cunhada, com quem eu fui ao workshop, então achei
que não queria dizer nada. Mas então alguém disse:
"Acho que pode ser minha mãe". Ela descreveu uma
mulher que tinha aquela forma de corpo. Seu cabelo era castanho, mas
ela o tingia de preto. Ela ficava numa casa de repouso. Mas isso era
bem geral. Então disse que sua mãe se chamava Jean.
"Ai, meu Deus, juro por Deus
que foi o nome que eu ouvi", disse eu. "Não falei
porque achei que era minha cunhada Jean." A garota que se levantara
tinha mais ou menos a minha idade. "A razão pela qual
você se confundiu é que minha mãe me teve depois
dos 40 anos. Por isso parece que é minha avó. Mas é
minha mãe."
"Sério?", falei.
Ela disse: "Você gostaria de ver uma foto dela?".
Pegou uma fotografia e era a mulher que eu vira - exatamente o mesmo
formato de cabeça, o mesmo formato de corpo. Tudo era igual,
exceto o cabelo, que era preto. Se eu descrevesse essa pessoa para
um retratista, era desse jeito que ele iria desenhá-la. Eu
não podia acreditar que tinha feito aquilo.
§§§§§
Depois do workshop, Donna começou
a fazer experiências em casa. Ela praticava com a cunhada. "Tentei
receber coisas do irmão de Jean", disse Donna. "E
ela as confirmou. Coisas sobre sua personalidade, sobre o casamento
dela. Ele tinha Síndrome de Down, mas era muito ativo em vida,
e entendi totalmente sua personalidade. Falei: 'Nossa, vai ver que
estou mesmo fazendo isso'. Recebi uma sensação muito
forte, porque estava dando a Jean um presente incrível."
Conversava com Donna de tempos em
tempos e sempre lhe dizia que ela devia continuar trabalhando suas
habilidades. Nos dois anos seguintes, ela praticava ocasionalmente
com sua cunhada Jean. Ela não era ousada o suficiente para
pedir a nenhuma outra pessoa, portanto, havia um limite para quanto
poderia desenvolver. Além disso, estava ocupada. Tivera seu
primeiro bebê - não um filho chamado Anthony, mas uma
menina que ela e seu marido Tommy chamaram de Julia.
Numa noite de outubro de 1999, Donna
estava sentada na cadeira de balanço do quarto da nenê,
apenas vendo-a dormir. Imaginou se alguém poderia se manifestar
caso não houvesse ninguém mais na casa, exceto Julia.
§§§§§
De repente, essa mulher se apresenta.
Ela parece ter cabelo loiro pintado. Vem na minha direção
e posso ler dois nomes escritos nela. Percebo que é assim que
recebo os nomes. Não os ouço, vejo-os em letras grandes.
Os dois nomes são Carol e Annette ou Antoinette. Passou muito
rápido. Então ela me mostrou um filhote de cachorro,
uma cruz e um pôr-do-sol. Imediatamente reconheci a mulher.
Era a mãe de John. Vira uma foto dela no vídeo de One
last time. Falei: "Se você é de fato a mãe
de John, diga-me uma coisa realmente importante para me confirmar
que essa é você". Ela me olhou e disse: "Fale
a ele 'Pooh'''. Era como um filme na minha cabeça. Eu a via
dizendo isso, mas ouvia minha própria voz. Peguei um bloco
de notas e escrevi o que acabara de acontecer. Quando acordei na manhã
seguinte, a primeira coisa que senti foi a mãe de John. Ela
disse: "Fale 'urso' para ele".
§§§§§
"John, você vai achar
que estou louca", disse Donna ao telefone. "Não sei
se era sua mãe. Parecia exatamente com a foto dela que está
no vídeo. Ela me falou 'Carol' e 'Anette'. Ou talvez 'Antoinette'."
Há pouco tempo uma amiga minha chamada Carol começara
a usar seu tempo livre para me ajudar na organização
do consultório. E Antoinette era uma mulher que acabara de
ser contratada para fazer a publicidade para uma turnê que eu
estava realizando pela Learning Annex, uma organização
nacional de educação de adultos.
"Então pedi uma confirmação
mais forte e ela disse 'Pooh' e, nessa manhã, 'urso'."
"Meu Deus!", falei. "Sabe
o que você acabou de fazer? Isso é o meu terceiro símbolo."
Fiquei mais composto dessa vez. Depois
da mensagem Guiding light, aquilo era apenas o sorvete em cima do
bolo. Eu estava balançado com a mensagem, mas na época
já entendera que não devia ficar mais entusiasmado com
o urso Pooh que com qualquer outra confirmação. (pp.
74-76).
Tão imprevisto como os outros,
o último sinal recebido acaba por confirmar, de forma a não
deixar a mínima dúvida, que a mãe de John realmente
se comunicou com ele. Enfim todos os três sinais combinados
foram passados da mãe ao filho, num autêntico intercâmbio
entre os dois planos da vida.
Conclusão
Esses fatos aqui narrados vêm
responder às pessoas céticas que dizem que é fácil
provar que não há comunicação com os mortos,
porque nenhum morto voltou para confirmar um sinal combinado para sua
identificação. Com eles temos a prova cabal dessa possibilidade,
e, certamente, não são os únicos que provam que
isso acontece; o problema reside na falta de uma pesquisa séria
sobre ocorrências deste tipo. Provavelmente, muitas pessoas, também
por preconceitos sócio-religiosos, podem não relatá-los,
mas, certamente, haverá muitas pessoas livres desses preconceitos
que farão até questão de divulgá-los, faltando,
apenas, um pesquisador destemido para fazer isso.
Apenas uma informação
necessária sobre John Edward: ele, nos últimos cinco anos
(2005), apresenta um programa na TV americana chamado Crossing Over
with John Edward (Fazendo Contato, com John Edward), onde recebe mensagens
de “mortos”.
Certamente, encontraremos pessoas que
não irão concordar com o que aqui expomos; entretanto,
damos a elas o pleno direito de apresentar provas de que os fatos apresentados,
e os respectivos depoimentos das pessoas que participaram dos programas
transmitidos pela TV, não são verdadeiros.
Paulo da Silva Neto Sobrinho
Mai/2006.
Referência Bibliográfica:
EDWARD, J. Fazendo Contato, São Paulo:
Prestígio, 2005.
*
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Fonte: Boletim GEAE 519
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