Prefácio
A Bíblia é um livro
excepcionalmente importante para toda a Humanidade.
Foi o primeiro livro a ser impresso tipograficamente, sendo também
a obra publicada no maior número de idiomas em todo o mundo.
Para alguns, o livro representa a palavra de Deus, de capa a capa.
Para outros, entretanto, seu texto deve conduzir à reflexão
e apreciado como literatura alegórica, em muitas oportunidades.
A Bíblia é chamada de “O Livro Sagrado”,
pelo respeito exacerbado que, ao longo dos séculos, foi construído
pela Igreja. A reforma protestante exaltou, ainda mais, o texto bíblico,
buscando torná-lo inatacável.
As gerações humanas se sucederam, sem que, mesmo quanto
aos trechos da Bíblia notoriamente exagerados ou controversos
se colocasse qualquer observação, sob pena de granjear,
o audacioso que assim procedesse, o epíteto de herege ou sacrílego.
É inegável o excepcional valor de muitos ensinamentos
do livro.
É inaceitável, contudo, afirmar-se ser, todo o seu conteúdo
a palavra de Deus, tantas são as menções carentes
de racionalidade.
Com a evolução temporal, surgiram vários estudiosos
que deliberaram esclarecer, debater e reparar as passagens bíblicas
merecedoras de observação.
(...)
A maior virtude desta nova obra analisadora
e revisora dos textos bíblicos é o enfoque de novos
aspectos, sob uma ótica, raciocínio e lógica
diferentes. Entretanto, acontece com todos aqueles que buscam estudar
a Bíblia com base no realismo, serem considerados heréticos
e inimigos da fé.