De tempos em tempos surgem fenômenos,
raros e surpreendentes, que nos deixam atônitos. No inicio
de 1910, 2 de abril, ocorreu um deles. Somente em 1931, após
a publicação do primeiro livro, é que o fato
inusitado viria a público maior. De lá pra cá,
centenas de autores voltariam aos livros por seu intermédio.
E, pasmem, milhões de exemplares foram vendidos em todo
o mundo. Foram traduzidos em diversas línguas estrangeiras.
Ele, no entanto, chegou apenas ao quarto ano primário.
Conta-nos que só foi promovido através de "cola
para-normal", difícil de ser surpreendida por um "professor
normal". Segundo seu depoimento, recebeu inspiração
de espíritos para redigir uma composição
na prova final.
Apesar de altamente lucrativos,
nunca aceitou qualquer dinheiro dos livros e nem mesmo admite
a sua autoria. Tudo é revertido em benefício de
obras de caridade.
Por que recebeu essas mensagens?
"Um dia, eu perguntei ao Emmanuel porque é que recebia
essas mensagens, como e porque as recebia. Ele então me
disse assim: - "Eu vou te dar uma resposta possibilitando
o teu entendimento. Se uma laranjeira fosse interpelada, por um
botânico, quanto ao processo de fabricação
da laranja no íntimo dela, laranjeira, ela talvez ficasse
confusa e nunca mais daria laranjas."
Qual o significado de tantos anos
de mediunidade "em tempo integral e dedicação
exclusiva"? Chico nos informa: "um amigo espiritual
em se comunicando aqui, numa página que considero muito
interessante, contou que um guia espiritual perguntou a um mentor
das esferas mais altas, o que significam 60 anos de trabalho espiritual
ininterrupto, e, o outro respondeu que para Jesus significaria
6 minutos."
Divaldo Franco identifica-o como
"o apóstolo dos tempos modernos".
"É aquele que representa o que
Gandhi tanto lutou – O homem da paz". "É
o homem símbolo, caridade, luz. É o homem que
se notabilizou pela renúncia e que se santificou pelo
amor. E, que vivendo, vem morrendo em favor de um mundo melhor.
Mesmo quando venha a desencarnar, viverá inatingível
na memória daqueles que o conheceram. Sempre glorioso,
ficará na memória daqueles que o conhecerão
através de sua vida de abnegação, de bondade
e de exemplos continuados."
Conclui Divaldo:
"Este é para mim,
Chico Xavier, e para todos que tivemos a honra de viver no século
em que ele nasceu e realiza o seu mediunato em nome de Jesus."
A este "Homem chamado Amor"
Emmanuel advertiu para a ordem que convém ao funcionamento
regular de uma organização, para a observância
de preceitos e normas e, ainda, para a relação de
subordinação do aluno ao instrutor. "Disciplina,
Disciplina, Disciplina." André Luiz complementou:
"se você não acredita em disciplina, observe
um carro sem freios."
Lecionando humildade, a virtude
que nos dá o sentimento da nossa insignificância,
comentou os elogios a seu respeito: "cada carta, cada mensagem",
que criam destaques em torno de meu nome, é um convite
a que eu seja o que ainda não sou e que devo ser, que preciso
ser, e que peço a Deus ser algum dia.